No experimento com os ratos de laboratório, os cientistas colocaram os animais em um ambiente ao mesmo tempo em que registravam em qual local de seus cérebros as memórias do local eram armazenadas. Em seguida, os ratos eram colocados em um segundo ambiente, no qual recebiam choques elétricos ao mesmo tempo em que a memória do primeiro local era estimulada.
Quando os ratos eram recolocados no primeiro ambiente, os animais ficavam então paralisados pelas lembranças dos choques, mesmo não tendo sido este o local no qual eles receberam os estímulos elétricos.
Como o processo de formação de memórias é o mesmo em ratos e seres humanos, os pesquisadores acreditam que o mesmo poderia ser feito com pessoas. A equipe se pergunta agora por que é tão fácil criar memórias falsas no cérebro.
Em entrevista ao jornal The New York Times, o cientista Susumu Tonegawa, que liderou as pesquisas, disse que a resposta talvez tenha a ver com a criatividade humana. Enquanto a habilidade do nosso cérebro de imaginar eventos hipotéticos serviu bem à humanidade, ela também pode ser o principal motivo pelo qual as nossas memórias não são sempre baseadas na realidade.
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