Os profissionais mostrados hoje são médicos políticos, pois atuam nas duas áreas. Um deles, Marcelo Amaral, fez sua campanha como vereador, pelo PT, se autointitulando "O Médico do Povo". Segundo o Ministério da Saúde, ele tem 13 empregos e trabalha 119 horas por semana, além do cargo político.
A Secretaria de Estado da Saúde do Rio de Janeiro, após a exibição da primeira parte da reportagem ontem à noite, já havia afirmado que foi aberta uma sindicância por parte da Subsecretaria e Corregedoria da Saúde para investigar o caso.
De acordo com a secretaria, os nomes dos médicos envolvidos na fraude serão enviados ao Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) para que a entidade investigue a conduta médica desses profissionais.
Caso seja comprovada a fraude, os médicos poderão ser demitidos e a Secretaria solicitará que a Procuradoria Geral do Estado entre com medidas judiciais cabíveis para que haja o ressarcimento desse dinheiro pago aos profissionais que não trabalharam.