Cova coletiva para deposição dos mil mortos no massacre do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em 1937, Crato-CE.
O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um dos movimentos messiânicos
que surgiu nas terras no Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo
paraibano de Pilões de Dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais
conhecido por beato José Lourenço.
No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção.
A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.
Entre ataques aéreos e terrestres pela FAB, Exército e PM do CE a uma
comunidade acusada de comunista por apenas produzir e dividir
coletivamente algodão, frutas diversas, ferramentas, etc. Os registros
oficiais apontam apenas 400 mortos.
Muitos foram decapitados
ainda vivos. Como os viventes da comunidade usavam preto em luto pela
morte de Pe. Cícero Romão Batista (O Padin Ciço) vários outros moradores
da Chapada do Araripe também foram confundidos e mortos, pois até hoje a
região conserva a prática do luto em memória do Padre.
O beato Zé Lourenço, fundador da comunidade conseguiu escapar junto a um mísero grupo.
A ONG SOS Direitos Humanos entrou com uma ação civil pública no ano de
2008 na Justiça Federal do Ceará, contra o Governo Federal do Brasil e
Governo do Estado do Ceará, requerendo que o Exército Brasileiro:
a) torne público o local da vala comum,
b) realize a exumação dos corpos,
c) identifique as vítimas via exames de DNA,
d) enterre os restos mortais de forma digna,
e) idenize no valor de R$ 500 mil, todos os familiares das vítimas e os remanescentes,
f) inclua na história oficial, à título pedagógico, a história do
massacre / chacina / genocídio do Sítio da Santa Cruz do Deserto, ou
Sítio Caldeirão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/ Caldeirão_de_Santa_Cruz_do_Dese rto
Documentário:
http://www.youtube.com/ watch?v=D5ypWasqXo0
Shalcony
Cova coletiva para deposição dos mil mortos no massacre do Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, em 1937, Crato-CE.
O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras no Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de Dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por beato José Lourenço.
No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção.
A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.
Entre ataques aéreos e terrestres pela FAB, Exército e PM do CE a uma comunidade acusada de comunista por apenas produzir e dividir coletivamente algodão, frutas diversas, ferramentas, etc. Os registros oficiais apontam apenas 400 mortos.
Muitos foram decapitados ainda vivos. Como os viventes da comunidade usavam preto em luto pela morte de Pe. Cícero Romão Batista (O Padin Ciço) vários outros moradores da Chapada do Araripe também foram confundidos e mortos, pois até hoje a região conserva a prática do luto em memória do Padre.
O beato Zé Lourenço, fundador da comunidade conseguiu escapar junto a um mísero grupo.
A ONG SOS Direitos Humanos entrou com uma ação civil pública no ano de 2008 na Justiça Federal do Ceará, contra o Governo Federal do Brasil e Governo do Estado do Ceará, requerendo que o Exército Brasileiro:
a) torne público o local da vala comum,
b) realize a exumação dos corpos,
c) identifique as vítimas via exames de DNA,
d) enterre os restos mortais de forma digna,
e) idenize no valor de R$ 500 mil, todos os familiares das vítimas e os remanescentes,
f) inclua na história oficial, à título pedagógico, a história do massacre / chacina / genocídio do Sítio da Santa Cruz do Deserto, ou Sítio Caldeirão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/ Caldeirão_de_Santa_Cruz_do_Dese rto
Documentário:
http://www.youtube.com/ watch?v=D5ypWasqXo0
Shalcony
O Caldeirão de Santa Cruz do Deserto foi um dos movimentos messiânicos que surgiu nas terras no Crato, Ceará. A comunidade era liderada pelo paraibano de Pilões de Dentro, José Lourenço Gomes da Silva, mais conhecido por beato José Lourenço.
No Caldeirão, os romeiros e imigrantes trabalhavam todos em favor da comunidade e recebiam uma quota da produção.
A comunidade era pautada no trabalho, na igualdade e na Religião.
Entre ataques aéreos e terrestres pela FAB, Exército e PM do CE a uma comunidade acusada de comunista por apenas produzir e dividir coletivamente algodão, frutas diversas, ferramentas, etc. Os registros oficiais apontam apenas 400 mortos.
Muitos foram decapitados ainda vivos. Como os viventes da comunidade usavam preto em luto pela morte de Pe. Cícero Romão Batista (O Padin Ciço) vários outros moradores da Chapada do Araripe também foram confundidos e mortos, pois até hoje a região conserva a prática do luto em memória do Padre.
O beato Zé Lourenço, fundador da comunidade conseguiu escapar junto a um mísero grupo.
A ONG SOS Direitos Humanos entrou com uma ação civil pública no ano de 2008 na Justiça Federal do Ceará, contra o Governo Federal do Brasil e Governo do Estado do Ceará, requerendo que o Exército Brasileiro:
a) torne público o local da vala comum,
b) realize a exumação dos corpos,
c) identifique as vítimas via exames de DNA,
d) enterre os restos mortais de forma digna,
e) idenize no valor de R$ 500 mil, todos os familiares das vítimas e os remanescentes,
f) inclua na história oficial, à título pedagógico, a história do massacre / chacina / genocídio do Sítio da Santa Cruz do Deserto, ou Sítio Caldeirão.
http://pt.wikipedia.org/wiki/
Documentário:
http://www.youtube.com/
Shalcony