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Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade. George Orwell ------------“Eu sou um anticomunista que se declara anticomunista. Geralmente, o anticomunista diz que não é. Mas eu sou e confesso. E por quê? Porque a experiência comunista inventou a antipessoa, o anti-homem. Conhecíamos o canalha, o mentiroso. Mas, todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, ainda assim, homens. O comunismo, porém, inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos”, Entrevista à VEJA em 1969 Nelson Rodrigues--------

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11 de Setembro, a terceira verdade - 11. September: Die dritte Wahrheit



11. September: Die dritte Wahrheit
(versão portuguesa)
Publicada originalmente em alemão pela revista NEXUS, em Outubro-Novembro de 2010: a páginas 2, 32-49;
Revista NEXUS, Outubro-Novembro 2010
Esta tradução portuguesa foi feita a partir da versão inglesa, com a permissão do autor.
A versão inglesa do artigo foi publicada com a gentil autorização dos editores da revista NEXUS e do autor – Dimitri A. Khalezov.
Informação sobre direitos de propriedade intelectual:
A qualquer pessoa fica autorizada a re-publicação livre deste artigo em qualquer língua excepto alemão, desde que o conteúdo não seja alterado e que a fonte original da informação seja expressamente referida, incluindo os nomes do autor, Dimitri A. Khalezov, e da revista, NEXUS, além das hiperreferências no fim do artigo. A re-publicação em alemão fica sujeita às mesmas condições, mas somente a partir de Dezembro de 2010.
A terceira verdade sobre o 11 de Setembro
A história oficial sobre o 11 de Setembro é como um saco de mentiras e tal é reconhecido por toda a comunidade não permeável ao pensamento dominante. Porque aconteceu? Uma nova série de revelações de um antigo membro dos serviços de informação soviéticos choca até aqueles que supunham ver por trás da cortina.
WTC Torre com antena
Resumo
Exactamente, como foram demolidas as torres do World Trade Center? A análise de um especialista em explosões nucleares conduz a uma realidade espantosa.
Quando as pessoas normais viram os dois aviões sumirem no interior das Torres Gémeas do World Trade Center (WTC) de Nova York e mais tarde viram o modo como os dois edifícios se desfizeram numa nuvem de poeira no dia 11 de Setembro de 2001, o choque foi demasiado grande para que submetessem na altura as suas observações a um rigoroso escrutínio. Desde então, tem-se procurado inculcar ideias bastante estranhas: que as estruturas ocas de alumínio que compõem os aviões podem submergir para o interior de edifícios feitos com grossas paredes de aço e que o combustível (querosene) dos aviões tem o poder de fundir edifícios de aço e pulverizá-los em finos grãos microscópicos…

Tarde ou cedo, estas ideias mirabolantes teriam de começar a ceder. O desmoronamento das Torres Gémeas nada tem a ver com aviões, nem com incêndios alegadamente causados por aviões. Estes factos são evidentes e intrigam milhões de cidadãos norte-americanos, insatisfeitos com as explicações oficiais — dos últimos seis anos, pelo menos — sobre a destruição do WTC. Ao vencer o choque inicial causado pelos acontecimentos, muita gente deu-se conta das numerosas inconsistências da versão oficial. 

Desde logo, chamou a atenção a ordem pela qual se verificou a queda das Torres Gémeas — diferente da ordem de embate dos aviões. A Torre Sul, a última a ser atingida, foi a primeira a cair. Ou seja, a alegada eficácia destrutiva dos incêndios exigiu, para a Torre Norte, 1 hora e 42 minutos, mas para a Torre Sul, apenas 56 minutos. Considerando que os incêndios em ambas as torres foram alegadamente causados por quantidades semelhantes de querosene e que as Torres Gémeas eram, de facto, gémeas (isto é, com estruturas igualmente fortes), esta inversão da ordem foi o primeiro sinal claro de que os desmoronamentos foram independentes dos incêndios. Seguidamente, os investigadores repararam que o Edifício 7 do WTC — um moderno e fortíssimo arranha-céus de 47 andares com armadura em aço — desmoronou-se da mesma maneira e no mesmo dia ao fim da tarde, mas com uma diferença significativa: não foi atingido por qualquer avião. Uma vez que, para o desmoronamento das Torres Gémeas, foi apontada como a causa a querosene dos aviões, automaticamente o desmoronamento do Edifício 7 foi posto fora do alcance dessa explicação; a tal ponto que a Comissão do Congresso sobre o 11 de Setembro preferiu omitir qualquer referência ao Edifício 7 no seu relatório — como se o desmoronamento de um moderno arranha-céus de 47 andares não merecesse atenção. 


Ao comparar os três acontecimentos e ao considerar as muitas irregularidades que envolveram os desmoronamentos, os investigadores chegaram à conclusão de que estavam a ser enganados e de que a destruição do WTC nada tinha a ver com a querosene, nem tão-pouco com os aviões, pois estes não foram realmente necessários. O simples desmoronamento do Edifício 7 ao fim da tarde do dia 11 de Setembro de 2001 prova que, para o objectivo da destruição do WTC os aviões foram redundantes e que as destruições iriam dar-se de qualquer maneira — com ou sem aviões. Claramente, alguém precisava de deitar abaixo o WTC e essa foi a razão porque o WTC foi destruído. Foi este o ponto de partida do chamado “Movimento para a Verdade do 11 de Setembro”. Houve quem começasse por acusar o governo dos Estados Unidos da América (EUA) de provocar intencionalmente a destruição do WTC, segundo um processo correntemente usado na engenharia civil, conhecido como “ demolição controlada”. Cada vez mais cidadãos dos EUA começaram a acusar o seu próprio governo de ser o principal culpado dos ataques do 11 de Setembro e a parte daqueles que não confiam nas explicações oficiais já chega aos 65%. Na verdade, qualquer um que tenha acompanhado as coberturas televisivas naquele dia recordará estas imagens que se referem à “terceira explosão”:
WTC, a terceira explosão

É compreensível que a maior parte das pessoas, que discordam da explicação oficial da querosene, acusem o governo dos EUA da destruição intencional do WTC. Contudo, não fazem uma ideia clara sobre os processos de demolição em geral, nem sobre as especificidades da construção do WTC. Assim, proliferaram uma série de “teorias conspirativas” que vão desde a plena incrustação de explosivos nos edifícios até à demolição pela chamada “nano-termite” — uma substância mística, de que ninguém antes ouvira falar —, alegadamente usada como “pintura” em toda e qualquer peça metálica das estruturas que suportavam as Torres Gémeas. Além de outras teorias mais bizarras, apontando como causa do desmoronamento as chamadas “armas de alta tecnologia” — tal como feixes de laser lançados do espaço, por exemplo. Como seria de esperar, tais teorias entraram em conflito umas com as outras, desperdiçando os seus autores energias acusando o governo dos EUA, como principal culpado dos ataques, e acusando-se mutuamente de “obscurecer a verdade”. O problema geral é, porém, o de os autores desconhecerem o que se passou no WTC e sobretudo não considerarem as razões que determinaram que os acontecimentos se verificassem exactamente daquela maneira. O autor destas linhas usará uma abordagem diferente. Irá apresentar ao Leitor o seu testemunho pessoal e também a sua opinião enquanto especialista. O autor espera contribuir para uma elucidação mais fundamentada sobre o processo de detruição do WTC que aquela que está geralmente disponível nos fóruns de discussão da Internet.
Ground Zero e ground zero.
Começaria por lembrar que o sítio onde se encontrava o WTC em Nova York se chama agora Ground Zero. Muitos não se apercebem do que a expressão ground zero significa e da importância de que se reveste enquanto elemento de prova para o caso. Há quem considere Ground Zero um substantivo próprio — qual nome de cidade ou de navio. Porém, ainda há quem se lembre do momento em que o nome ground zero foi dado àquele sítio do WTC, de forma demasiado precipitada pelos acontecimentos para que pudesse confundir-se com um nome próprio. Foi imediatamente a seguir à queda das Torres Gémeas e bastantes horas antes da queda do Edifício 7, mais concretamente, cerca do meio-dia de 11 de Setembro de 2001. Quase todos os responsáveis e até alguns jornalistas começaram então a chamar àquela área ground zero. Todos os jornais do dia seguinte designaram o lugar onde se situara o WTC como ground zero e esta expressão inusitada apareceu ainda naquela data com iniciais minúsculas. O uso da expressão ground zero para nomear o lugar onde estava o WTC continuou sem alteração durante todo o dia 12 de Setembro de 2001 e algumas agências noticiosas continuaram com as minúsculas durante todo o dia 13. Só nessa altura, como se alguém repentinamente houvesse tomado consciência de estar a enveredar por um caminho errado, as iniciais deste estranho substantivo foram promovidas a maiúsculas e ficou então: Ground Zero. O substantivo comum transformou-se num substantivo próprio. Mas que podemos nós dizer de ground zero com minúsculas, a designação escolhida antes de adquirir o estatuto de nome próprio? Porque razão, quase imediatamente após o desmoronamento das Torres Gémeas, terá o sítio do WTC merecido um nome tão invulgar? Terá sido um engano provocado pela confusão geral no auge dos acontecimentos sem precedentes daquele dia? Eu responderia: sim! Em definitivo, foi um engano causado pela perplexidade geral. Mas não no sentido de se tratar de um nome inaplicável ao antigo lugar do WTC, onde os acontecimentos se verificavam — antes porque aqueles momentos foram demasiado precoces para que se ponderasse maduramente sobre as consequências a prazo de tal baptismo. De facto, os especialistas da Defesa Civil estavam correctíssimos quando identificaram aquele lugar como ground zero; não houve qualquer engano da parte deles na expressão que usaram. Foi ground zero no sentido em que a Defesa Civil o entendeu. O erro residiu na fuga inadvertida desta informação para os ouvidos dos jornalistas — e destes para o conhecimento do público em geral. Estando o facto consumado, tarde se reparou na impertinência de o termo extravasar os limites da Defesa Civil. Dando-se conta de que não era possível voltar atrás, em desespero de causa, os responsáveis políticos não tiveram outra alternativa que a de “maiusculizar” estas palavras sediciosas, disfarçando o termo especializado da Defesa Civil no envólucro de um substantivo próprio.
Dito isto, gostaria agora de apresentar um dos heróis do 11 de Setembro, o detective John Walcott, um dos voluntários que acompanhou longamente as operações de remoção dos escombros do WTC. Aí demorou o tempo suficiente para contrair uma doença rara: leucemia mielóide aguda, na forma terminal. Dois parágrafos dum artigo perturbante Death by Dust1 (Morte pelo Pó) ajudam-nos a compreender alguns enigmas — pré-requisito fundamental para compreender a sequência — relativos quer à poeira, quer à radiação:
“…Como Walcott era detective, cumpriu cinco meses não apenas no Ground Zero, como até no Fresh Kills (Mortes Recentes). De tanto respirar o ar da Baixa de Manhatan, acabou por temer a poeira que cobria a Staten Island. Walkott conhecia tudo o que havia nas torres — secretárias, candeeiros, computadores. Mas, à parte um ou outro pilar ou viga de aço, os detritos que inspeccionou cuidadosamente reduziam-se a finos grãos de poeira — nehuma peça de mobiliário, ou de iluminação, ou mesmo de um rato de computador.
De tempos a tempos, os detectives protegiam-se em abrigos de madeira, numa tentativa de se afastarem daquilo a que Walcott chamava “todo aquele mau ar esquisito”. Estava um dia sentado no abrigo com os seus colegas, saboreando uma barra de chocolate e bebericando uma gasosa, quando entraram alguns agentes do FBI. Traziam vestidos fatos de isolamento de corpo inteiro, incluindo capacetes e viseiras seladas com fita adesiva impermeável, para manter os fumos afastados. Ao notar o contraste entre as vestimentas de protecção dos agentes do FBI com as simples máscaras de respiração dos polícias de Nova York, uma dúvida assaltou-o: Que há de errado no meio disto?2…”
Sim, Caro Walcott, infelizmente algo estava errado, muito errado mesmo, nesta história……
Aqueles agentes do FBI que, frente aos vulgares polícias mal protegidos, ostentavam sem pudor os seus fatos de “astronauta” selados com fita adesiva, estavam mais bem informados. Por essa razão não sofrem hoje de leucemia ou de qualquer outra forma terminal de cancro. Apesar de terem estado por algum tempo no Ground Zero, esses agentes do FBI ainda poderão desfrutar de uma vida longa e plena…
Para compreender imediatamente a apreensão de Walcott, Caro Leitor, bastar-lhe-á procurar num dicionário da altura o significado deste calão profissional ground zero:
ground zero

ground zero O ponto no solo na mesma vertical acima ou abaixo do ponto onde detonou uma bomba atómica ou termonuclear.
Significado geral e completo de “ground zero”, segundo a definição dada por The New International Webster’s Compreensive Dictionary of the English Language (Deluxe Encyclopedic Edition, 1999 ISBN 1-888777796), página 559.
E de salientar que o Sr John Walcott conseguiu sobreviver, ao contrario de muitos dos seus colegas que costumavam trabalhar no Ground Zero e quetiveram menos sorte… A 17 de Dezembro de 2007, apareceu na Internet uma noticia3 breve 1 sobre uma estranha e muito dolorosa operacao cirurgica a que John Walcott foi finalmente submetido — o transplante da medula ossea. Para ja, pode continuar a viver (sujeito a drogas imuno-depressoras, para evitar a rejeicao do transplante, mas impedido de sair de casa, pois, com o sistema imunitario inibido, qualquer infeccao pode ser-lhe fatal).
Uma palavra sobre o “transplante de medula óssea”: esta operação é necessária para pacientes que tenham sido atingidos por altas doses de radiação penetrante ou ionoizante (ou ambas), capazes de aniquilar totalmente as células da medula óssea, células que são responsáveis pela regeneração do sangue. É uma propriedade estranha da radiação — afecta sempre mais as células da medula óssea que as restantes células do organismo. Por esta razão, a maior parte das vítimas da radiação sofre de leucemia; quanto mais pesada a dose, maior o número de células mortas e mais grave a leucemia. John Walcott, aparentemente, encontra-se na condição mais severa possível — no tempo em que aguardou pelo transplante da medula óssea viveu exclusivamente do sangue de dadores, incapaz que estava de regenerar o seu próprio sangue.
Para além de danificar as células da medula óssea, a radiação ionizante — especialmente quando se inala ou ingere partículas ou vapores radioactivos — pode provocar outras formas de cancro, afectando uma parte qualquer do corpo humano ou mesmo várias partes simultaneamente. Apesar disso, é relativamente fácil a médicos ou funcionários públicos da saúde desonestos atribuir a outras causas estas doenças, como sejam o “amianto”, os “fumos tóxicos”, as “partículas tóxicas da poeira”, etc. Tais pretensões são inúteis quando ocorrem danos na medula óssea. Só a radiação ionizante pode explicá-los.
Foi exactamente por essa razão que os agentes do FBI vestiram fatos de corpo inteiro com capacetes e viseiras seladas por fita adesiva impermeável para “manter os fumos afastados” enquanto visitavam o Ground Zero. Não pretendiam contrair leucemia, nem outras formas de cancro. Ao tomaram a precaução suplementar de selar os fatos, não pretendiam “afastar os fumos”, como John Walcott erradamente pensou. Fizeram-no para impedir qualquer contacto com poeiras e principalmente com vapores radioactivos, que não pretendiam inalar nem ingerir.
Alguns leitores poderão estar chocados e mesmo propensos a não acreditar nestas revelações — talvez se trate apenas de especulações baseadas em incertezas. Porém, a história acima referida de John Walcott e dos agentes do FBI com fatos de protecção de corpo inteiro no ground zero são factos independentes da pessoa que escreve estas linhas. Tal como são estas definições legais do termo ground zero, em uso antes de 11 de Setembro de 2001:
ground zero
“ground’ ze’ro” – o ponto na superfície da terra ou da água, directamente abaixo, directamente acima ou no ponto em que explodiu uma bomba atómica ou de hidrogénio.
Webster’s Encyclopedic Unabridged Dictionary of the English Language (Edition 1989, printed in 1994, ISBN 0-517-11888-2).
ground zero
“ground zero” = ponto no solo directamente abaixo da explosão de uma arma nuclear.
Dictionary of Military Terms (Peter Collins Publishing 1999, ISBN 1-901659-24-0).
ground zero
“ground ze-ro” /,.’../ n [U] o lugar onde explodiu uma bomba nuclear, onde se verificaram os estragos mais severos
Longman Advanced American Dictionary (new, first published 2000, ISBN 0 582 31732 0).
Para acabar as citações, mais uma sobre o mesmo termo, mas numa edição posterior ao 11 de Setembro de 2001, facilmente acessível:
groundzero
“ground zero” substantivo 1 [C usualmente no singular] o lugar exacto onde explode uma bomba nuclear: O estrondo foi ouvido a 30 milhas do ground zero.. 2 [P] o antigo lugar do World Trade Center em Nova York, que foi destruido pelos ataques do 11 de Setembro de 2001.
Cambridge Advanced Learner’s Dictionary, 2nd Edition. (2nd Edition 2006, ISBN-13 978-0-521-60499-4).
São estas as definições completas, não truncadas, de ground zero. Contêm o único sentido atribuído a este termo… Se o Leitor não crê nos seus olhos e prefere correr a uma livraria para comprar um dicionário de inglês, não se apresse. Ao chegar lá, a sua surpresa será ainda maior, quando verificar que já não é possível encontrar um dicionário com a velha definição singela desta expressão. Os dicionários impressos antes de 11 de Setembro, tal como os já referidos, contendo uma definição uniforme para ground zero, há muito que foram retirados das prateleiras das livrarias e substituidos por novos. Infelizmente, a primeira vítima dos ataques do 11 de Setembro foi a própria língua inglesa……
Não se admire, Caro Leitor, que quase todos os dicionários de inglês impressos depois de 11 de Setembro, começassem a atribuir a ground zero um sentido mais lato. Pelo menos 3 a 5 novos significados já foram atribuidos a esta expressão, que vão desde “Grande devastação”, “grande desordem”, até “actividades intensas” em alguns dicionários de “nível básico” ou “para principiantes”. Outros autores optaram por uma táctica diferente: por exemplo, os editores do novo Longman Dictionary of Contemporary English, definem agora ground zero como “o lugar onde uma bomba explode”, ocultando o facto de tal bomba ser necessariamente nuclear ou termonuclear. Acresce que agora quase todos os dicionários — grandes e pequenos — começaram a incluir esta definição — melhor dizendo, estas definições. Anteriormente ao 11 de Setembro, a expressão ground zero, por ser demasiado específica, constava apenas em alguns dicionários de língua inglesa realmente grandes — tal como o Webster Unabridged, edições completas do Collins, do American Heritage e semelhantes (com um significado único e coincidente em todos eles). Pelo contrário, não constava nos pequenos dicionários — tal como os destinados aos alunos ou mesmo aos estudantes avançados, com uma única excepção, o Longman Advanced Learner’s Dictionary, já assinalada, Por exemplo, o termo ground zero estava omisso no Oxford Advanced Learner’s Dictionary nas suas edições 4ª, 5ª e 6ª, publicadas até ao 11 de Setembro de 2001. Até à 4ª edição do Oxford Encyclopedic — cerca de 50% mais volumosa que a edição normal — a definição de ground zero estava excluida. A inclusão deste termo no Oxford Advanced Learner’s Dictionary, fez-se finalmente e pela primeira vez na 7ª edição, publicada inicialmente em 2005.
Edições do MacMillan English Dictionary for Advanced Learners e do Longman Dictionary of Contemporary English, de todas as versões novas do Merriam-Webster’s Dictionaries, a maior parte dos American Heritage Dictionaries, dos New Collins English, dos Microsoft Encarta Dictionary e muitos outros dicionários e enciclopédias novos, editados posteriormente ao 11 de Setembro, começaram a incluir ground zero e a defini-lo como se esta expressão tivesse mais do que uma acepção, fazendo todos os possíveis por desviar a atenção dos seus leitores daquele único — e estritamente nuclear — significado do termo. A propósito, o editor referido na última citação, do Cambridge Advanced Learner’s Dictionary, é digno de uma menção honrosa, pela coragem que demonstrou, não incluindo qualquer definição enganadora do termo ground zero nas suas edições pós-11 de Setembro, em contraste flagrante com todos os outros editores de dicionários que se prestaram a uma vassalagem fraudulenta. Constou que houve até iniciativas para demonstrar que ground zero já havia sido usado na descrição daquele lugar muito antes do 11 de Setembro de 2001. Todos estes esforços linguísticos pós-11 de Setembro, girando à volta de ground zero, são, afinal, bem fáceis de compreender. O nome exótico usado pelos especialistas da Defesa Civil ao se referiram ao lugar onde ocorriam as demolições dos edifícios do World Trade Center e imprudentemente confidenciado aos jornalistas era, obviamente, demasiado revelador, para que o seu significado pudesse manter a sua singela clareza inalterada nas edições posteriores dos dicionários.…
A demolição nuclear do WTC.
O autor destas linhas foi um oficial do quadro da Unidade Militar Soviética 46179, conhecida como Serviço Especial de Controlo da 12ª Divisãodo Quartel General do Ministério da Defesa da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). A 12ª Divisãodo Quartel General tinha à sua responsabilidade a segurança, controlo da produção, manutenção técnica, etc de todo o arsenal nuclear do Estado. O Serviço Especial de Controlo, por sua vez, era responsável pela detecção de explosões nucleares e também pelo controlo e observância de todos os tratados internacionais relacionados com testes nucleares. Era especialmente importante devido à existência dos Tratados sobre as Aplicações Pacíficas das Explosões Nucleares, assinados em 1976 entre a URSS e os EUA. Pela letra desses acordos, cada parte obrigava-se a informar a outra sobre todas as explosões nucleares destinadas a fins não-militares. Durante o meu serviço militar na organização referida nos anos 1980, chegou ao meu conhecimento o chamado esquema de demolição nuclear de emergência instalado nas Torres Gémeas do WTC em Nova York. O dispositivo concreto de demolição baseou-se em cargas termonucleares maciças (com poder de explosão equivalente a cerca de 150 kilo-toneladas de TNT) [NT: A energia equivalente a 1 tonelada de TNT é utilizada como “unidade” na indicação do poder destruidor do armamento nuclear. TNT designa o composto denominado “trinitrotolueno”. Uma tonelada equivalente de TNT representa aproximadamente 4200 milhões de joules [sistint:tnt].] O trinitrotulueno é um poderoso explosivo, sólido cristalino, amarelo pálido, obtido por nitracção do tolueno[dicscience:tnt].], colocadas a cerca de 50 metros abaixo da base das fundações mais profundas de cada torre. Esta solução surpreendeu-me na altura, pois custava-me acreditar que as autoridades dos EUA pudessem ser tão pouco atinadas, capazes de demolir edifícios no meio de uma zona tão povoada por meio de explosões nucleares subterrâneas. No entanto, por quanto julgo ter entendido correctamente na altura, ninguém planeava demolir o WTC daquela maneira. Tratava-se apenas de um expediente para ultrapassar um obstáculo administrativo: o esquema medonho foi instalado nas Torres Gémeas, não para as demolir, mas para obter a autorização de construção. O problema era que o código de construção civil de Nova York vigente na altura (tal como o de Chicago) não permitia ao Departamento de Obras emitir autorizações para a construção de arranha-céus, a menos que o construtor apresentasse um esquema convincente de demolição do edifício a usar no futuro fim do seu ciclo de vida ou em caso de emergência. Uma vez que nos finais de 1960 (quando as Torres Gémeas foram projectadas) este tipo de edifícios — suportados por uma estrutura exclusivamente em malha de aço — era um conceito totalmente novo, ninguém imaginava como pudesse ser demolido. Os métodos de demolição convencionais eram aplicáveis apenas aos edifícios de construção antiga. Algo inovador tinha que ser inventado para estes edifícios de aço incrivelmente robustos que eram as Torres Gémeas, de maneira a convencer o Departamento de Obras a dar a autorização para a construção. Tal solução foi realmente encontrada: demolição nuclear.
História breve da demolição nuclear.
A ideia de usar dispositivos nucleares para demolir vários tipos de construções ocorreu logo a seguir ao aparecimento das armas nucleares, no início dos anos de 1950. As primeiras munições nucleares não eram na altura chamadas “nucleares”, mas sim “atómicas”; o conceito de demolição por meio destas munições era então designado em conformidade — “demolição atómica”. Esta expressão conseguiu sobreviver, apesar das armas atómicas terem sido rebaptizadas de “armas nucleares” e desta maneira podemos, ainda hoje, encontrá-la nos nomes de certos dispositivos especiais de engenharia civil: SADM e MADM. O primeiro vale para Special Atomic Demolition Munition e o segundo para Medium Atomic Demolition Munition, embora haja quem pense que SADM vem de Small Atomic Demolition Munition, onde “small” tomou o lugar de “special”.
De facto, nem é  grande o erro de se trocar “special” por “small”, pois as cargas dos SADMs são mesmo pequenas — o poder do seu explosivo nuclear não excede normalmente o de 1 kilotonelada de TNT. Considerando que todos os SADMs modernos têm cargas cujo poder explosivo pode ser tão reduzido como 0,1 kilotonelada, por vezes mesmo 0,01 kilotonelada (equivalentes respectivamente a 100 ou 10 toneladas de TNT), merecem o nome de small munitions (munições pequenas). Outra designações correntes para estas Special Atomic Demolition Munitions são mini-nuke e suit-case-nuke (mini-bombas e bombas de pasta diplomática), embora a segunda designação seja provavelmente incorrecta. De facto, a maior parte dos SADMs parecem-se mais com grandes bilhas de 50 a 70 kilogramas, podendo ser transportadas em mochilas às costas mas não em pastas. Existem, contudo, algumas mini-nukes modernas, feitas de plutónio239 em vez de urânio-235 que, por terem uma massa crítica [NT: Quantidade mínima de material físsil --- por exemplo, urânio-235 --- necessária para manter uma reacção em cadeia num reactor nuclear ou numa arma nuclear [dicscience:tnt].] bastante inferior, podem efectivamente ser transportadas em pastas. As Medium Atomic Demolition Munitions (MADMs) são superiores, tanto em tamanho como em poder explosivo. Podem atingir o equivalente a 15 kilotoneladas de TNT, pesar até 200 Kg e ter o tamanho de uma típica bilha de gás cilíndrica das grandes para uso doméstico.
Qualquer uma destas munições de demolição atómica pode ser usada com êxito para demolir grandes construções que não poderiam ser demolidas por explosivos convencionais senão à custa de quantidades excessivas — especialmente em condições de emergência, quando o tempo disponível é insuficiente para preparar a demolição pelos métodos normais. Por exemplo, podem usar-se demolições atómicas em pontes, barragens, túneis, certas estruturas subterrâneas reforçadas, grandes edifícios reforçados, etc. No entanto, a eficiência de uma demolição por SADMs ou MADMs não é tão elevada como a dos métodos convencionais. É sabido que o objectivo das demolições controladas de edifícios por implosão não é o de os reduzir a pó ou vapor, mas o de os fazer cair ordeiramente com o prejuízo mínimo para as construções vizinhas.
Por esta razão, os engenheiros que prepararam as demolições controladas começam por identificar os pontos certos onde devem ser colocadas as cargas explosivas convencionais, de modo a eliminar o poder de sustentação das estruturas.
Quase sempre é  necessário fixar cargas explosivas em mais do que um ponto — não  é verossímil que a estabilidade de todo o edifício assente numa única viga ou pilar. Nos casos mais favoráveis serão poucos pontos, em regra serão muitos. Estes cuidados não se aplicam às demolições nucleares.
Em situações de emergência, as pessoas que usam munições atómicas não dispõem de tempo nem sequer de conhecimentos para efectuar os cálculos de precisão típicos das demolições controladas convencionais. O que estas pessoas têm, via de regra, é uma experiência rudimentar em construções civis e conhecimentos básicos de manuseamento de explosivos nucleares. Depreende-se que o uso de munições nucleares para a demolição se destina, não a provocar a queda ordeira das construções, mas a provocar a queda de qualquer maneira e a qualquer preço. Por esta razão, o poder explosivo em uso nas demolições atómicas de emergência é sempre avaliado por excesso, sendo a maior parte da energia desperdiçada — tal como nas demais explosões nucleares. A maior parte da energia produzida pela explosão nuclear nas demolições atómicas terá como efeitos todos aqueles fenómenos bem conhecidos — radiação térmica, estampido atmosférico, radiação ionizante, impulso electromagnético — estranhos à finalidade da demolição. Além de que todo este poder de destruição contribuirá fortemente para danificar estruturas vizinhas — podendo tais danos ser extremos, com custos muito superiores aos da construção que se tem em vista demolir.
A demolição nuclear é caracterizada por uma eficiência energética pobre, se comparada às demolições controladas. Estas são realizadas com grande precisão e aplicam quase totalmente a energia dos seus explosivos convencionais no resultado útil de quebrar as estruturas, ao invés de criarem estampidos supersónicos e espalharem energia térmica por toda o lado.
Além do mais, o próprio dispositivo de demolição atómica é caro. Uma mini-nuke de urânio-235 pode custar, no mínimo, um par de milhões de dólares; uma de plutónio custará bem mais do que isso. Talvez fique mais barato comprar mil toneladas de verdadeiro trinitotolueno (TNT) do que uma única munição atómica com igual poder de explosão. Com a vantagem adicional das 1000 toneladas de TNT permitirem demolir várias construções. Uma munição atómica pode ser usada uma única vez, logo terá que ser destinada para um único edifício.
Todas estas considerações levam a uma conclusão: em tempos de paz, quando há condições para planear uma demolição precisa por meios convencionais, a demolição atómica — pequena ou média — não é opção para demolir construções civis. Em qualquer caso, uma demolição será sempre mais barata pelos meios convencionais. As mini-nukes devem estar reservadas para as situações de real emergência.
Como compreender então que o conceito de demolição atómica, apesar dos inconvenientes do custo elevado e da sua eficiência baixa, tenha ressurgido e até  sido implementado no WTC?
Aconteceu porque surgiu uma nova geração de arranha-céus no final dos anos de 1960 — especificamente, os edifícios de armadura em aço. Apesar de equívocos correntes, nunca um arranha-céus com armadura em aço havia sido demolido antes do WTC. A razão principal é a de que estes edifícios são ainda recentes e o tempo da sua vida útil está longe de se ter esgotado. O edifício mais alto que havia sido demolido por implosão foi um prédio de 47 andares, o Singer Building de Nova York, que havia sido construido em 1908 e foi demolido em 1968, por estar obsoleto. A estrutura deste edifício era bem mais fraca do que a estrutura dos edifícios com armadura modernos, feitos com tubos de aço incrivelmente robustos. Os novos edifícios com armadura de aço não podem ser demolidos pelos métodos convencionais de demolição controlada (implosão). Em tempos idos, todos os prédios tinham paredes de tijolo e lajes de betão, com estruturas compostas de pilares e vigas de betão; às vezes os elementos da estrutura eram reforçados por varetas de aço; outras vezes, eram apenas de betão. Em todos os casos era possível calcular as quantidades exactas de explosivos convencionais e a localização exacta de cada carga a fixar nos elementos de suporte para forçar a sua quebra simultânea, iniciando a queda de todos os andares sobre a base do edifício. Isto já não é possível com os modernos prédios de armadura em aço, como as Torres Gémeas e o Edifício 7 do WTC e a Torre Sears de Chicago.

Aqui apresento um exemplo da estrutura em aço das Torres Gémeas do WTC:

WTC em construção

Não há qualquer “estrutura de suporte” no sentido clássico — a estrutura de suporte é, agora, o próprio edifício. A armadura em aço do WTC é constituída por uma dupla parede de aço excepcionalmente grossa: uma parede na periferia e outra parede no núcleo. A configuração em armadura tubular constituiu uma abordagem totalmente inovadora, permitindo amplos espaços livres nos pisos, ao invés de colunas distribuidas por todo o interior para suportar as cargas, características das estruturas tradicionais. As Torres Gémeas distinguiam-se notoriamente pelas suas colunas de aço de secção quadrada afastadas um metro umas das outras e que formavam uma estrutura excepcionalmente rígida em toda a periferia — as fachadas—, suportando todos os esforços laterais como os do vento, dividindo ainda as cargas estáticas com as colunas do núcleo. Compunham cada lado do edifício 59 colunas periféricas. A estrutura do núcleo era composta por 47 colunas em tubo de secção rectangular que se desenvolviam desde as fundações até ao topo de cada torre. O aspecto destas colunas pode ser observado na foto tomada na sequência dos ataques do 11 de Setembro sobre os escombros do WTC no ground zero:

Twin Towers columns
De notar que estas colunas — tanto as do núcleo, rectangulares, como as da periferia, quadradas — não pertenciam à parte inferior das Torres Gémeas, mas à parte superior. Espalharam-se desta maneira depois das torres terem sido pulverizadas, nada mais restando das partes inferiores das colunas do que poeira microscópica.
Na figura seguinte — extraida do relatório feito pelo National Institute of Standards and Technology (NIST) —, podemos ver outra imagem das colunas periféricas, durante a construção das torres:
NIST Repport

Estas colunas são de paredes de aço invulgarmente espessas — a espessura do aço é de 2,5 polegadas (6,35 cm); considerando as duas faces paralelas de cada coluna, temos uma espessura total de aço de 5 polegadas (12,7 cm). Como termo de comparação, eis um bom exemplo: a blindagem frontal do melhor tanque soviético no período da II Guerra Mundial, o T-34, era de 1,8 polegadas (4,5 cm) e praticamente não havia, à data, projéctil de artilharia capaz de a perfurar; quando muito seria capaz de fazer nela um buraco estreito. Considerando que a estrutura de aço das Torres Gémeas tinha, no conjunto, quase o triplo da espessura da blindagem frontal dos tanques T-34, não teria sido possível encontrar qualquer solução para quebrar estas colunas simultaneamente em numerosos pontos a fim de obter como resultado a implosão — o requisito básico da demolição controlada. Claro que seria tecnicamente possível quebrar algumas colunas em certos pontos, usando quantidades exageradas de explosivos implantados nas colunas em todos os andares. O que ninguém estava em condições de garantir era que, como resultado desse dispositivo, se desse a queda ordeira sobre as bases dos edifícios. Poderia, simplesmente, espalhar os escombros por um quarto de milha, ajuizando apenas pela altura dos prédios. Era, então, impossível demolir as torres do WTC por qualquer método tradicional de demolição controlada.


O mesmo pode ser dito a respeito do Edifício 7 do WTC e da Torre Sears em Chicago. Ambas foram construidas com a mesma técnica de dupla estrutura tubular em aço e era impossível parti-las todas ao mesmo tempo pelas razões já indicadas. Porém, de acordo com os regulamentos respeitantes à construção de arranha-céus nos EUA, os projectistas eram obrigados a fornecer um mecanismo de demolição para conseguirem a aprovação do projecto de construção pelo Departamento de Obras. Ninguém estava autorizado a construir um arranha-céus que não pudesse ser demolido no futuro. Este é o ponto essencial desta incorporação de esquemas peculiares de demolição nuclear nos arranha-céus. Ironicamente, estes esquemas de demolição de arranha-céus não estavam previstos virem a ser utilizados para provocar a demolição real dos edifícios, tendo em atenção que ninguém possuia experiência real de demolição por estes meios — foram concebidos somente com a finalidade de convencerem o Departamento de Obras a assinar as autorizações de construção. Parece que todos os projectistas e proponentes destes esquemas de demolição nuclear esperavam sinceramente que as suas ideias não fossem postas em prática durante as suas vidas.

Como funciona?
Em primeiro lugar, este esquema de demolição nada tem a ver com os dispositivos de demolição antigos, os SADMs e os MADMs de que já se falou. É também um conceito novo. Num processo de demolição nuclear moderno, a carga que provoca o desmoronamento não produz qualquer explosão na atmosfera — com a sua característica nuvem em forma de cogumelo, radiação térmica intensa, estampido sonoro e impulso electromagnético. Explode a uma profundidade suficiente no subsolo — de modo análogo ao dos testes nucleares típicos. Assim, não produz o estampido na atmosfera, nem qualquer radiação térmica, nem radiação penetrante ou ionizante, nem impulso electromagnético. Pode provocar apenas males relativamente menores nas imediações devidos à contaminação radioactiva subsequente, factor que terá sido considerado neglicenciável pelos projectistas.

Qual a diferença básica entre uma explosão nuclear atmosférica e outra subterrânea? É do que iremos ocupar-nos em seguida.

Na fase inicial de uma explosão nuclear (ou termonuclear), toda a energia produzida forma o que se designa por radiação primária, que na sua maior parte (quase 99%) cai na banda espectral dos raios-X (a parte restante situa-se nos raios gama, responsável pelos ferimentos e na faixa de luz visível, produzindo um clarão). Os raios-X, porém, não conseguem viajar para muito longe; a quase totalidade da energia da explosão, na forma de raios-X, será absorvida pelas moléculas do ar envolvente, a umas dezenas de metros do hipocentro da explosão, do que resulta o seu extraordiário e repentino sobre-aquecimento. O aquecimento desta zona relativamente pequena de ar à volta do hipocentro da explosão dará lugar à bola de fogo nuclear, que, fisicamente, é apenas ar sobre-aquecido em extremo. Esta bola de fogo é responsável pelos dois factores mais destrutivos de uma explosão nuclear atmosférica: a radiação térmica e o estampido supersónico, ambos consequência directa e exclusiva da altíssima temperatura do ar em torno da explosão. Quando passamos às explosões subterrâneas, esta sequência altera-se significativamente. Não há ar à volta do ponto central da explosão (zero-box), onde foi colocada a carga nuclear, logo toda a energia libertada instantâneamente pela explosão na forma de raios-X será consumida no aquecimento das rochas envolventes. Daí resultará o sobreaquecimento, a fusão e a evaporação ou vaporização da rocha. Ao desaparecer a rocha evaporada, será criada uma cavidade no subsolo, cujo tamanho estará directamente relacionado com o poder explosivo da munição nuclear. Podemos ter uma ideia da quantidade de rocha que desaparecerá devido a uma explosão nuclear subterrânea, consultando a tabela abaixo — onde as quantidades de materiais, de várias qualidades, evaporados ou fundidos (em toneladas mérticas) são referidas em termos de “por kilotonelada de TNT” de poder explosivo:
Tipo de rocha Massa específica vaporizada
(toneladas/kilotonelada)
Massa específica fundida (toneladas/kilotonelada)
Granito seco 69 300 (±100)
Tufo húmido (18-20% água) 72 500 (± 150)
Tufo seco 73 200 – 300
Aluvião 107 650 (±50)
Sal gema 150 800
Apenas para exemplificar: a explosão de uma carga nuclear equivalente ao poder explosivo de 150 kilotoneladas de TNT , enterrada a uma profundidade suficiente no solo granítico, terá como resultado uma cavidade de cerca de 100 metros de diâmetro, como ilustrada na figura:
Cavidade
Todos os arranha-céus têm a base das suas fundações entre 20 a 30 metros abaixo da superfície do terra. É assim possível calcular a posição da zero-box abaixo de um arranha-céus de maneira a que a explosão nuclear produza uma cavidade cujo limite superior não atinja a superfície da terra, mas atinja a base das fundações do arranha-céus que se pretende demolir.
No caso das Torres Gémeas do WTC em Nova York, a parte mais baixa das fundações situava-se a 27 metros de profundidade; as cargas de 150 kilotoneladas encontravam-se a 77 metros (medindo a partir da superfície), ou seja, 50 metros abaixo da base das fundações. Tal explosão termonuclear a 77 metros de profundidade criaria uma cavidade extremamente sobreaquecida, cuja limite superior tocaria a parte inferior das fundações de qualquer das Torres Gémeas que se pretendesse demolir. Mas não teria a possibilidade de chegar à superfície, situada 27 metros acima, de modo que as estruturas vizinhas não seriam afectadas por qualquer factor de destruição (com excepção eventualda contaminação radioactiva). A torre a demolir é suposta perder completamente a reacção de apoio do terreno que sustenta o peso das fundações e mergulhar no interior da cavidade, onde encontra uma temperatura capaz de a fundir por completo. Os esquemas de demolição do Edifício 7 e da Torre Sears de Chicago foram calculados da mesma maneira..
Há, no entanto, mais um outro aspecto a considerar quando se faz os cálculos de demolição nuclear de um arranha-céus. Diz respeito ao granito evaporado que se encontra no interior da cavidade. Para onde se desloca todo aquele granito gasoso que está dentro da cavidade? É interessante conhecer a sequência de acontecimentos após uma explosão nuclear subterrânea. Vê-la-emos em seguida.
A representação gráfica exibe todos os processos físicos importantes de uma explosão nuclear subterrânea ideal — ou seja, que ocorre a uma profundidade suficientemente grande no subsolo. São exibidos dois fenómenos provocados pela pressão extrema do granito evaporado:
1) A cavidade expande-se do tamanho “primário” para o tamanho “ secundário”; e
2) Como a expansão  é feita à custa das rochas circundantes, a pressão mecânica tremenda produz duas novas zonas concêntricas, com graus variáveis de fragmentação.
A zona imediatamente adjacente à cavidade chama-se, no calão nuclear, a zona desfeita (crushed zone). Esta zona pode ser tão espessa que duplica o diâmetro da própria cavidade e fica cheia de uma matéria misteriosa; trata-se de rocha que está completamente pulverizada, reduzida a fina poeira microscópica, com partículas do tamanho aproximado de 100 milésimos de milímetro. O estado da matéria na zona desfeita tem propriedades singulares, é específico das explosões nucleares subterrâneas, não ocorrendo na natureza em quaisquer outras circunstâncias. Se pegarmos numa pedra desta zona, mas com extremo cuidado, parece ainda consistente e mantem o aspecto de uma pedra pela sua forma e pela sua cor. Porém, ao se exercer a mínima pressão com os dedos, esta “pedra” desfaz-se repentinamente em poeira microscópica, que era, afinal, aquilo que já a constituia.
A segunda zona, envolvendo a zona desfeita, chama-se zona danificada (damaged zone), no calão nuclear profissional. A zona danificada está cheia de rocha fragmentada em vários tamanhos, desde os muito pequenos (poucos milímetros) até  a partes de tamanhos relativamente grandes. Quanto mais próximos da zona desfeita, menor o tamanho dos destritos; quanto mais afastados do hipocentro, maior o tamanho dos destroços. Finalmente, para além da orla exterior da zona danificada, não haverá alteração visível das propriedades mecânicas da rocha.
Mas temos considerado o processo físico que se verifica com uma explosão nuclear a uma profundidade ideal no subsolo. Quando a carga nuclear deflagra a uma profundidade insuficiente, o quadro descrito altera-se ligeiramente. As zonas danificada e desfeita deixam de ser esféricas como temos visto até aqui. Em vez disso, passarão a ser elípticas — com um desenvolvimento maior para cima — como um ovo que voltasse o seu lado mais estreito para cima. Isso passa-se porque a pressão exercida pela rocha vaporizada encontrará menor resistência do lado onde está a superfície da terra (pois está demasiado próxima), pelo que tanto a zona desfeita como a zona danificada terão uma protuberância apontada para a superfície..
Explosão nuclear subterrânea à profundidade não ideal
No desenho acima representa-se a resistência exercida pelas rochas circundantes sobre a cavidade, quando esta é colocada próxima da superfície. Como era de esperar, a resistência oferecida pela rocha que está entre a cavidade e a superfície da terra é muito menor do que a de qualquer outra direcção. Porque tudo segue o caminho da menor resistência, a cavidade dilata-se principalmente para a superfície da terra e não mais exibirá a forma esférica. Terá sempre uma forma elipsóidal.
Quando, devido à  pressão, as zonas se propagarem para cima e os limites superiores das zonas danificada e desfeita encontrarem as fundações subterrâneas de qualquer das Torres Gémeas que está em vias de ser demolida, o quadro descrito altera-se ainda mais. Isto porque, de um ponto de vista de resistência dos materiais, as torres diferem sensivelmente do meio granítico em que a explosão se iniciou. Desde logo, a propagação das zonas dentro das torres será facilitada pelo muito espaço vazio, o que contrasta com a propagação noutras direcções onde há granito sólido. Assim, a expansão das zonas danificada e desfeita pelas torres far-se-á muito mais depressa. No caso das Torres Gémeas do WTC e da Torre Sears, a zona danificada poderá atingir os 350 a 370 metros, enquanto a zona desfeita poderá atingir os 290-310 metros. Mas no caso da Torre 7 do WTC, muito mais pequena, a zona desfeita atingirá o topo do edifício — será completamente pulverizada. Este poder de pulverizar aço e betão indistintamente é muito característico da demolição nuclear.
Zonas afectadas por uma explosão nuclear
Poeira de ferro

A figura acima mostra um exemplo da fina poeira microscópica que cobriu por completo Manhatan após a demolição do WTC. Muitas pessoas pensam erradamente que se tratou de poeira de cimento. Não, não foi; foi mesmo poeira — mas principalmente de ferro. Ao contrário do que vulgarmente se pensa, o WTC não tinha muito cimento. Este foi usado em quantidades muito limitadas na cobertura das lajes dos pisos das Torres Gémeas e em mais lado nenhum. A maior parte destes edifícios era de aço, não de cimento. Consequentemente, a maior parte da poeira que se espalhou era de ferro. Mas havia mais. Havia poeira de mobílias, de madeira, de papel, de carpetes, de computadores e até de restos humanos, pois as pessoas que se encontravam nas Torres Gémeas foram pulverizadas da mesma meneira que o aço, o cimento e as mobílias..
Alguns poderão indagar-se — porque razão o Edifício 7 caiu sobre os seus pés ordeira e integralmente, enquanto as Torres Gémeas se desfizeram espalhando não só poeira, mas também bastantes destroços de vários tamanhos a distâncias apreciáveis? A questão é fácil de responder — basta olhar para a distribuição das zonas desfeita e danificada ao longo das Torres Gémeas, para que a resposta se torne evidente.
A figura supra representa a distribuição aproximada da zona danificada e da zona desfeita no contexto da demolição nuclear do arranha-céus por uma carga de 150 kilotoneladas, colocada 50 metros abaixo do limite inferior das fundações. Não esquecer que as cargas, neste caso particular, não se encontravam à profundidade ideal, a que corresponderia um desnvolvimento esférico da zona desfeita e da zona danificada. Estas desenvolvem-se numa forma elíptica, privelegiando a direcção vertical e para cima, para onde a resistência é menor. É fácil compreender que o Edifício 7, nestas condições, ficou totalmente dentro da zona desfeita, não havendo lugar a fragmentação na zona danificada e menos ainda qualquer parte do edifício fora do alcance da zona danificada, na zona não-danificada. Isso explica a diferença para as Torres Gémeas, onde foi possível observar a queda de uma parte — o topo — intacta, que espalhou os materiais fragmentados ou mesmo pulverizados das partes inferiores na sua queda..

A distribuição dos destroços dos edifícios que resultou deste processo pode ser melhor compreendida observando os vídeos das quedas das Torres Gémeas e do Edifício 7. Estes vídeos estão largamente disponíveis no Youtube.

Torre Norte
A Torre Norte, no momento em que iniciou o colapso.
Colapso da Torre Norte
Estas duas fotografias mostram o colapso da Torre Norte (a segunda a cair). É visível que a torre se reduziu a poeira. No canto inferior direito, distingue-se o Edifício 7 (o prédio castanho envidraçado), que não sofreu qualquer dano. Na fotografia da direita, o Edifício 7 parece mais pequeno que na da esquerda: isso deve-se à mudança da posição do fotógrafo entre as duas fotografias. O Edifício 7 viria a desmoronar-se 7 horas mais tarde.
É de salientar que, apesar da carga de 150 kilotoneladas ser insuficiente para fragmentar por completo os edifícios mais altos (foram fragmentados em cerca de 80%, restando intactos os topos), não era possível usar cargas de maior poder explosivo na demolição, por razões legais. O problema foi que, segundo o acordo entre os EUA e a URSS — o Peaceful Nuclear Explosions Treaty, de 1976 — o poder explosivo a usar para fins não-militares estava limitado a 150 kilotoneladas por explosão individual ou a 1,5 megatoneladas por conjunto agregado de explosões.
Assim, a indústria de demolição nuclear teve que se submeter ao enquadramento legal: no caso do WTC, poderia ser usado qualquer número de cargas, desde que nenhuma excedesse 150 kilotoneladas. Foi por isso que o esquema de demolição nuclear do WTC foi constituido por três cargas — com um valor agregado de 450 kilotoneladas. Para quem tenha dificuldade em imaginar o poder de uma explosão de 150 kilotoneladas, lembro que a bomba atómica que caiu em Hiroshima tinha menos de 20 kilotoneladas.
Os aviões.
Assumo agora que o Leitor já se apercebeu de como as Torres Gémeas eram fortes, ao ponto de não existir meio convencional de as deitar abaixo; somento uma enorme explosão termonuclear subterrânea conseguiria fazê-lo. Será agora interessante considerar outra questão: se era possível aviões de passageiros, feitos de alumínio, penetrarem nas Torres Gémeas, como nos foi apresentado na televisão?
Este é o segundo “avião terrorista”, prestes a penetrar na parede periférica dupla de aço e desaparecer completamente no interior da Torre Sul.
Em primeiro lugar, para mais fácil exposição, permita-me o Leitor retomar o ponto com que iniciei este artigo. Uma vez que as Torres Gémeas não cairam por acção da querosene, mas sim por causa de formidáveis explosões termonucleares subterrâneas; considerando que desmoronaram pela ordem “errada”; considerando, para terminar, que o Edifício 7 não foi atingido por qualquer avião terrorista, mas desmoronou-se como os outros — podemos concluir que, para o efeito do desmoronamento, os aviões não foram realmente necessários. Foram redundantes, em nada contribuiram para o efectivo desmoronamento do WTC. Como os aviões foram dispensáveis, é legítimo supor-se que os perpetradores dos acontecimentos do 11 de Setembro poderiam ter derrubado as torres sem recorrer a aviões — as Torres Gémeas e o Edifício 7 estavam condenados porque alguém decidiu derrubá-las, independentemente dos aviões. Muitos investigadores ponderados começaram a questionar o governo dos EUA quanto à sua alegação de aviões embatendo nas Torres Gémeas. Muitos analisaram os vídeos da altura e demonstraram, sem margem para dúvida, que os aviões não passavam de manipulações digitais — entre esses vídeos, estão o September 11 Clues e o, disponíveis no Youtube. No entanto, o autor destas linhas prefere outra linha de raciocínio. Em vez de analisar as várias incongruências das imagens dos vídeos do 11 de Setembro, de que muitos já suspeitam, o autor prefere ir directamente a um ponto que considera evidente em si próprio: o alumínio não pode penetrar o aço. Ponto final. Acreditar que os aviões Boeing 767 de alumínio possam penetrar as colunas periféricas de espessas paredes duplas de aço, como pretende a foto acima, é o mesmo que acreditar que as leis da física tiraram um dia de folga a 11 de Setembro de 2001.
Há também quem se questione: uma vez que os aviões, apesar de serem feitos de alumínio, se deslocavam a quase 500 milhas por hora, não seria o caso de a sua imensa energia cinética ser suficiente para justificar a penetração dos aviões nos edifícios? Esta interpretação também não tem razão de ser. É verdade que, à primeira vista, um avião grande e a alta velocidade possui uma energia cinética considerável e é lógico concluir-se que do impacto resultassem grandes estragos no edifício. Mas convido o Leitor à seguinte experiência idealizada: consideremos o avião parado no ar; alguém segura numa das Torres Gémeas com as mãos e, tomando balanço, percurte violentamente o avião, atingindo-o com uma velocidade de 500 milhas por hora no momento do impacto. Que esperaríamos encontrar? O avião espalmado, ou a entrada do avião intacto para dentro da torre que o golpeou (com uma armadura duas vezes mais grossa que a armadura frontal de um tanque de guerra)? Vale a pena pensar nesta experiência hipotética, pois as leis físicas que regem as duas situações, a do avião em movimento com a torre estática ou vice-versa, são as mesmas. Mas a nossa intuição tende a considerá-las de maneira diferente.
Muitas pessoas, que não tomaram inicialmente em consideração as característcas técnicas da construção das Torres Gémeas, pensaram que as fachadas eram feitas de grandes vidraças, o que teria permitido a entrada dos aviões. Mais tarde descobriram, estarrecidos, que as parades exteriores das Torres Gémeas eram feitas de grossas colunas de aço — não muito diferentes das colunas do núcleo — densamente posicionadas ao longo de toda a periferia. Quando esta particularidade ficou clara, igualmente claro ficou que nenhum avião poderia ter mergulhado completamente dentro delas (incluindo as pontas das asas e a da cauda, sem contar com os grandes reactores abaixo das asas), sem que alguma parte, por pequena que fosse, tivesse caido na rua..
Algumas pessoas mais idosas lembrar-se-ão porventura do choque do avião de um kamikaze com o casco de um porta-aviões norte-americano na Segunda Guerra Mundial: o avião, simplesmente, partiu-se em peças (sem penetrar no navio) e caiu. No caso de um navio de casco não reforçado, o máximo que poderia realmente penetrar no navio seria o motor, mas nenhuma outra parte do avião: asas, cauda ou fuselagem.
Kamikaze
Danos produzidos pelo avião de um piloto kamikaze num navio dos EUA não blindado (casco reforçado) durante a Segunda Guerra Mundial.
Tendo em atenção estes factos, o Leitor ajuizará por si próprio o que poderia acontecer às colunas do núcleo das Torres Gémeas, a seguir ilustradas:
Colunas do núcleo das Torres Gémeas
As últimas fotografias mostram o perfil de colunas do núcleo encontradas nos escombros das Torres Gémeas, no Ground Zero; a espessura é fácil de avaliar. Na realidade, o aço destas colunas tinha 2,5 polegadas de espessura, assim como as colunas da periferia.
Colunas de aço
Neste esboço oficial, o Leitor pode observar o modo como estavam distribuidas as colunas das Torres Gémeas. Não apenas no núcleo, como muita gente pensa, mas ao longo de toda a periferia.
Será que alguém acredita que um avião feito de alumínio possa realmente atravessar este conjunto de colunas afastadas umas das outras apenas um metro (o avião integralmente, incluindo a cauda, as asas e os grandes reactores)? A própria ideia do alumínio penetrar no aço já custa a acreditar. Por analogia, consideremos um projéctil perfurante usado na artilharia, destinado a alvos blindados: é bem conhecido que o material de que é feito tal projéctil é necessariamente mais duro que a armadura para que está destinado. Normalmente, estes projecteis são feitos de volfrâmio (os norte-americanos, além do dispendioso volfrâmio, fabricam projécteis perfurantes de urâneo-238, um subproduto da indústria atómica, inútil para qualquer outra aplicação. O urânio-238 é muito mais denso que o aço).
Não há notícias de projécteis perfurantes feitos de alumínio — parece lógico. Também não há espadas de alumínio, nem outros instrumentos de corte ou perfuração feitos deste metal. A simples ideia de que o alumínio possa cortar aço soa a excêntrica, para não dizer disparatada. Deve-se salientar igualmente que os projecteis perfurantes contra abrigos, tanques ou outros alvos blindados viajam a uma velocidade que é, pelo menos, tripla da velocidade do som — pois a capacidade de perfuração depende, além da dureza do projéctil, também da sua velocidade; o volfrâmio, isoladamente, não assegura esse resultado. A velocidade de um projéctil típico de artilharia, destinado a uma carapaça blindada a partir de um canhão anti-tanque é, na verdade, superior ao triplo da velocidade do som — 1000 metros por segundo, no mínimo; por vezes, ainda mais. Por comparação, a velocidade máxima de cruzeiro de um avião de passageiros da Boeing é subsónica — menos de 250 metros por segundo, mesmo no caso mais favorável.
Observemos de novo estas colunas. Imaginemos que as suas paredes duplas são a armadura de blindagem de um tanque. Só mesmo penetrar numa destas colunas já seria um desafio para o projéctil de um canhão anti-tanque de cano longo e dentro do alcance de utilização [NT: Distância máxima ao alvo sem necessidade de ajuste de mira para compensação gravitacional da trajectória do projéctil (NT)]. De facto, o conceito de parede dupla seria aplicável apenas ao caso do projectil balístico contra um abrigo duplamente blindado, pois as duas paredes perpendiculares à trajectória do projéctil seriam os únicos obstáculos. Porém, o nosso avião de alumínio enfrenta uma tarefa muito maior. Para além das duas paredes de aço perpendiculares à sua trajectória, terá também que cortar mais duas paredes dispostas paralelamente à sua trajectória — cada coluna é um tubo de quatro paredes, não só duas. Ora, estas duas paredes paralelas exibem, para efeitos da “perfuração” pretendida, uma “espessura” muito maior… Agora, parece mais fácil entender a suposta qualidade de projéctil-perfurante do Boeing 767 de alumínio — ao compararmos este com os projécteis de artilharia anti-tanque. Porque não quiseram, os elementos da Comissão 911 ou os “engenheiros” do NIST, realizar testes de perfuração com um Boeing 767 telecomandado e algumas destas colunas? Este tipo de experiência seria realmente indicado para demonstrar aos cépticos, de uma vez por todas, que foram mesmo os aviões tomados pelos terroristas que destruiram o World Trade Center…
Considerações destas levaram muita gente a pensar que, já que os aviões de alumínio são incapazes de tal proeza, somente os aviões do tipo “digital” poderiam atravessar aquela malha densa de colunas periféricas das — agora desaparecidas — Torres Gémeas…
Danos na fachada da Torre Norte
Vista de pormenor dos danos nas colunas de aço periféricas da Torre Norte do WTC, provocados supostamente pelo Boeing 767 de passageiros.
É fácil verificar que as barras da cobertura foram todas cortadas segundo algumas linhas ridiculamente rectas, além de paralelas, de forma que o alegado buraco do impacto não se assemelha à silhueta de um avião, nem sequer remotamente. A explicação para este fenómeno é bem simples. Como é visível na fotografia, nas fachadas das Torres Gémeas não havia apenas colunas de aço. Havia também tiras de alumínio fixadas às colunas de aço. Mas ao contrário das colunas de aço, que formavam um conjunto mais ou menos sólido desde as fundações até ao topo dos edifícios, estas tiras de alumínio decompunham-se em segmentos verticais muito mais pequenos. Observando com cuidado a fotografia, notam-se algumas linhas horizontais repetindo-se a intervalos regulares — vagamente visíveis na parte não danificada da fachada. Estas linhas são as juntas das tiras de alumínio e a distância entre elas revela o comprimento de cada uma. O problema dos perpetradores do 11 de Setembro é que tiveram de incrustrar as cargas explosivas convencionais (para imitar o buraco do impacto dos aviões), não no interior das torres, mas nas paredes exteriores, pois a energia devia ser dirigida para dentro, tornando o cenário plausível. Caso tivessem posto as cargas dentro das torres, então toda a secção que era supostamente atingida pelo avião não cairia dentro do prédio, como seria de esperar. Seria lançada para fora e, em vez de trem de aterragem e de reactor, os simplórios encontrariam espalhados pelo passeio da rua pedaços das próprias fachadas das torres.
Parece que tal não foi opção. Fixar cargas de corte nas paredes exteriores das Torres Gémeas também não era opção — seriam visíveis do exterior. A solução encontrada pelos perpetradores do 11 de Setembro foi fixar entre as chapas de alumínio e as colunas de aço da periferia. A energia explosiva foi dirigida para o interior do edifício, de modo a cortar os pilares de aço em pontos estudados. Na imagem podem ver-se as colunas cortadas de forma a imitar a silhueta completa do avião. Também podem ver-se as extrimdades dos pilares cortados torcidos para dentro, como seria de esperar. E, no entanto, num poprmenor, os perpetradores enganaram-se. Mesmo que a maior parte da energia tenha sido dirigida para o interior, atingindo as colunas de aço, uma parte relativamente menor da energia foi dirigida para o exterior, como um efeito de recuo. Isto fez saltar as lâminas de alumínio da cobertura. Porém, em vez de cortar efectivamente estas lâminas nos pontos de impacto do suposto avião, a explosão desregrada simplesmente desprendeu lâminas inteiras que depois cairam na via pública. Assim, dependendo das posições verticais das cargas colocadas em cada coluna de aço, aconteceu em algumas ter-se soltado uma única lâmina; noutras, duas lâminas consecutivas; e noutras ainda, três lâminas consecutivas. Eis porque o buraco do impacto parece tão ridiculamente estúpido — como se o prédio tivesse sido atingido por degraus de uma escada, em vez da silhueta do avião que seria visível, caso existissem apenas as colunas de aço.
Edna Cintron
Na fotografia supra distingue-se claramente uma mulher, desesperadamente apoiada no toco de uma coluna. Foi identificada como sendo a Sra Edna Cintron, ainda com esperança de ser socorrida. Infelizmente, foi morta com o desmoronamento da Torre Norte; mas, neste último momento da sua vida, demonstrou ao mundo — com a sua mera presença neste ponto supostamente tão quente que até o aço seria fundido — que o governo dos EUA estava a enganar os cidadãos.
Muitos leitores poderão agora levantar uma questão muito pertinente: que dizer, então, das numerosas testemunhas oculares dos aviões? A resposta é esta: o número de testemunhas oculares que não viram qualquer avião é aproximadamente o mesmo que o das testemunhas que alegaram ter visto os aviões. Toda a operação do 11 de Setembro foi uma enorme fraude. De alguém capaz de produzir imagens de aviões atravessando os pilares da periferia das Torres Gémeas com a facilidade com que aviões de aço atravessam prédios de manteiga e com poder suficiente para fazer passar tais imagens em todas os canais de televisão, devemos suspeitar que seja também capaz de arregimentar meia dúzia de falsas testemunhas que declarem ter visto os aviões; simples actores contratados pelos organizadores com a missão de mentirem aos meios de informação e ao público em geral. As leis da física não puderam desfrutar de feriado nesse dia; o senso crítico de algumas pessoas na mira do extraordinário poder sugestivo de imagens de televisão, pôde…
O senso comum — temporariamente neutralizado — pode, no entanto, ser facilmente recuperado com a ajuda de um simples dicionário datado de antes de 11 de Setembro de 2001, pesquisando o significado de ground zero. Eis o melhor remédio…
ground zero
ground zero O ponto no solo na mesma vertical acima ou abaixo do ponto onde detonou uma bomba atómica ou termonuclear.
Significado geral e completo de “ground zero”, segundo a definição dada por The New International Webster’s Compreensive Dictionary of the English Language (Deluxe Encyclopedic Edition, 1999 ISBN 1-888777796), página 559.
Para além dos velhos dicionários de inglês, também podem ser úteis para o mesmo propósito as fotografias seguintes, que mostram remanescentes de rocha fundida nas cavidades subterâneas após as explosões nucleares dos prédios do World Trade Center, depois de arrefecida e com todos os materiais radioactivos já removidos:
Cavidade de uma bomba nuclear
Cavidade de uma explosão uclear
Mas talvez seja altura de invocar um testemunho formal em abono das afirmações feitas neste artigo. Há muitos, mas o Autor faz questão de seleccionar o mais convincente de todos os que conheceu.
Há um artigo notável, sob o título Rudy Tuesday e publicado pelo New York Magazine4 [nota de rodapé: http://nymag.com/news/features/28517/ [nymag:rudy, 25 de Fevereiro de 2007]]. É notável porque a expressão ground zero — no contexto do Ground Zero de Manhatan — é aí sistematicamente tratada no sentido literal, sem adornos de qualquer espécie, desguarnecida de aspas e de maiúsculas, como a poderíamos encontrar num manual de Defesa Civil. Mas também é notável pelas declarações inesperadas que lá podemos encontrar, feitas pelo ex-Mayor da cidade de Nova York, Rodolpho Giuliani. De tal importância se reveste esta obra-prima de retórica, como prova testemunhal dos factos, que vale a pena transcrever integralmente a passagem mais significativa tal e qual, sem alterações. O Autor limitar-se-á a assinalar a negrito os pontos cruciais. O Leitor não deixará de registar o modo como os desmoronamentos do WTC, na versão oficial daqueles dias atribuidos à querosene e desenvolvidos em cascata (pancake), de repente e sem motivo aparente, se converteram em desmoronamentos nucleares. A alguns comentários iniciais torpes sobre reactores nucleares, segue-se a informação crua de que o Mayor teve perfeita consciência do que se passava no ground zero, dos perigos a que ficaram expostos os trabalhadores que ele para lá enviou, para efectuar a limpeza dos escombros — sem a necessária protecção dos fatos “de astronauta”:
“Certo, falemos do 11 de Setembro. Na sala de jantar, após as saladas, o congressista eleito por Delaware, Mike Castle, dirigiu-se ao microfone. Falou sobre Rudy e os homens da limpeza. As imagens continuavam a passar nos ecrans. Castle relatou o passeio guiado que o Mayor de Nova York lhe ofereceu nos dias que se seguiram ao ataque terrorista, junto com outros congressistas. Os presentes começaram a prestar atenção. “Ele acompanhou a maior parte dos funerais; esteve lá de todas as formas possíveis”, sublinhou Castle. “Penso que nunca conseguiremos agradecer-lhe suficientemente por aquilo que fez”. Agora é Rudy quem sobe ao palco. Há expectativa no ar. Os petiscos sobre as mesas são esquecidos e um homem com aspecto de banqueiro, aproximando o indicador da boca, dá um sonoro “chui!”. Giuliani começa por desfazer-se em cumprimentos. Invoca enfaticamente a terra de imigrantes. Lembra que a China construiu mais de 30 reactores nucelares, enquanto nós construimos um. “Talvez devêssemos seguir o exemplo da China.” O quê? O ar incrédulo dos circunstantes era digno de se ver: “Será este o mesmo Rudy que vimos na televisão? Aquele que era tão presidenciável, quanto Bush era hesitante [nota de rodapé: MIA no original: missing in action.]?” Foi quando Rudy retomou o seu tema favorito. Ao lado de McCain e de Mitt Romney, os seus adversários predilectos na corrida presidencial, Rudy vai escavando uma intriga discreta contra o Presidente. Mas Rudy tergiversa sobre o tema de uma forma que Mccain e Romney, para não falar de Hillary e Barack Obama, nunca conseguirão fazê-lo. As palavras caem pesadamente: o Iraque conduz ao 11 de Setembro, que conduz à imagem sagrada dos trabalhadores da construção hasteando a bandeira no ground zero. “Eu sei sobre aquilo em que se encontravam”, afirmou Giuliani. “Encontravam-se em cima de um caldeirão. Encontravam-se em cima de uma fornalha que manteve a temperatura acima dos 2000 graus por mais de cem dias. E puseram as suas vidas em risco, ao erguerem a bandeira.” Silêncio na sala. Nem um toque de garfo nos pratos, nem um tilintar de pulseira. “Ergueram a bandeira para declararem: ‘Não conseguirão vencer-nos, porque nós somos americanos!’” O Mayor faz uma pausa, uma velha funga ao fundo da sala. Giuliani prossegue: “Não dizemos isto por arrogância ou militarismo, mas com espírito: ‘As nossas ideias são melhores que as vossas.’”
Não é certo que as ideias deles sejam melhores que as nossas, porque provocar a queda de arranha-céus no meio de uma zona densamente povoada por meio de explosões termonucleares — 8 vezes mais poderosas que a bomba de Hiroshima — talvez não seja mesmo uma boa ideia. No entanto, num ponto concordo com o Sr Giuliani: os pobres voluntários do ground zero trabalharam efectivamente sobre um caldeirão e puseram as suas vidas em risco — tal como o Caro Leitor certamente pensaria, caso visse pessoas ingenuamente a passearem no lugar de uma explosão nuclear recente sem qualquer medida de precaução.
Creio que o Leitor estará  agora na posse de dados fundamentais para uma compreensão geral dos acontecimentos — o que se passou exactamente no Ground Zero de Manhatan e o que significava a expressão ground zero nos dicionários de inglês aneriores ao 11 de Setembro, corroborado por uma testemunha de primeiro plano.
Haverá, certamente, muitas outras questões: o que atingiu o Pentágono? Se os aviões não embateram nas Torres Gémeas, para onde foram os aviões desaparecidos? O que aconteceu aos passageiros? Porque razão o avião do Dia do Juízo Final foi visto a sobrevoar Washington a 11 de Setembro de 2001? Porque razão não era possível desmoronar a Torre Norte antes da Torre Sul? O que terá determinado, afinal de contas, a decisão das autoridades em provocar a queda das Torres Gémeas e do Edifício 7 do WTC? Porque foram tão limitados os casos de intoxicação aguda pela radiação entre os voluntários do ground zero, em contraste com as doenças crónicas? Quem enviou cartas de correio com antrax e porquê? Porque razão os governos de outros países — como a Rússia, a Índia e a China, por exemplo — preferiram fechar os olhos às explosões [equivalentes] a 150 kilo-toneladas de TNT, usadas pelo governo dos EUA na demolição do WTC, facto a que o Afeganistão e o Iraque são visivelmente alheios? Porque razão a Agência Internacional para a Energia Atómica da ONU ficou calada? Finalmente, quem organizou o 11 de Setembro? Porquê?
Com se pode imaginar, a operação do 11 de Setembro é tão complexa e os seus diferentes aspectos tão intrincados, que a sua descrição abrangente fica fora do alcance de um resumo, dedicando pouca atenção a cada um dos seus aspectos. Não tenho hipóteses de preencher de forma satisfatória o quadro completo do 11 de Setembro no espaço limitado disponível neste artigo
Em Setembro de 2009, fiz uma exposição em vídeo mais completa, com duração superior a quatro horas, onde se abordam muitos outros aspectos não referidos aqui. Este vídeo pode ser encontrado na Internet, pesquisando pelas palavras-chave “Dimitri Khalezov video”. Além disso, escrevi um livro com mais de 500 páginas de formato A4. Compreende-se assim as dificuldades de uma abordagem exaustiva num espaço restrito.
Só para apresentar os aspectos técnicos do ataque ao Pentágono e as circunstâncias que envolveram esse ataque, seria necessário um outro artigo com o tamanho aproximado deste. Esperemos que esta história tenha continuidade nas páginas da NEXUS. Assim, relativamente a todas as questões acima mencionadas, poderei responder aqui somente à última: o 11 de Setembro foi organizado por aqueles que quiseram conduzir os EUA e outros países à ridícula guerra contra o Afeganistão e o Iraque e privar os cidadãos destes países dos últimos resquícios de liberdades civis e de direitos humanos que ainda pudessem desfrutar. Fica subentendido que não está ao alcance de Al-Quaeda ou de outra organização muçulmana obrigar os canais televisivos norte-americanos e do resto do mundo a passar peças cinematográficas forjadas de embates de aviões, contratar testemunhas que declarem ter visto aviões de alumínio mergulharem para dentro de prédios de aço e, simultaneamente, desmoronar o World Trade Center com explosões termonucleares de 150 kilo-toneladas, cada uma delas 8 vezes mais poderosas que a primeira bomba atómica usada militarmente, a de Hiroshima…
Notas:
4 Lombardie, Kristen: “Death by Dust” on VillageVoice.com: http://www.villagevoice.com/news/0648,lombardi,75156,2.html
2 Ibid, S5.
3 A historia completa sobre o Sr John Walcott, que sofreu um transplante de medula ossea, foi publicada em: http://www.nypost.com/seven/12172007/news/regionalnews/9_11_hero_meets_his_cell_mate_11157.htm outra historia encontra-se em: http://abcnews.go.com/US/Story?id=2408066&page=1
4 Rodrick, Steven: “Rudy Tuesday” from NYmag.com 25.02.07: http://nymag.com/news/features/28517/

Outras ligações:
http://www.veteranstoday.com/2010/10/16/gordon-duff-when-will-the-crimes-of-911-end/
Informação importante: http://www.dimitri-khalezov-video.com
Vídeos: http://911-truth.net
Livro, formato electrónico: http://www.911thology.com/home.html
Canal YouTube: http://www.youtube.com/user/DimitriKhalezov
Contactos: http://www.dkhalezov.com/
Ainda mais ligações:
A entrevista mais chocante sobre as alegadas Armas de Destruição Massiças — e sobre as ligações do 11 de Setembro com chamado Mercador da Morte, Victor Bout (amigo pessoal de Dimitri Khalezov): http://www.mathaba.net/news/?x=625029
http://projectcamelotproductions.com/interviews/viktor_bout/911_viktorbout.html
Mais sobre Victor Bout: http://www.911-truth.net/Victor_Bout/
http://skypotrol.net/2010/10/10/face-to-face-with-viktor-bout-court-room-conversations/
Sobre o Autor
Dimitri Khalezov
O Sr Dimitri A. Khalezov, é um cidadão da ex-União Soviética, ex-oficial do quadro da Unidade Militar 46179, vulgo Serviço Especial de Controlo da 12ª Divisão do Quartel General das Forças Armadas da URSS, ou Serviços de Informação Atómicos Soviéticos (mais tarde, Nucleares). Esta Unidade era um ramo dos serviços secretos militares, responsável pela detecção explosões nucleares (incluindo testes nucleares subterrâneos) realizados pelas várias potências inimigas da URSS, assim como pela observância dos vários tratados relacionados com aplicações pacíficas da energia nuclear. Depois do 11 de Setembro, Khalezov levou a cabo uma investigação exaustiva e demonstrou que as Torres Gémeas e o Edifício 7 do World Trade Center foram desmoronados por explosões termonucleares subterrâneas — responsáveis até pelo nome ground zero dado ao lugar. Além disso, dá testemunho do seu conhecimento do Esquema de Demolição Nuclear de Emergência instalado nas Torres Gémeas, conhecimento datado dos anos de 1980, quando ainda trabalhava nos Serviços de Controlo Especial Soviético.


Traduzido da versão inglesa por António Ferrão. Esta tradução contou com a contribuição especial do Autor na inserção das legendas em Português nas figuras do seu livro com o mesmo nome, assim como de Raul Ferrão, na terminologia de engenharia civil.


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