Sem encontrar muito apoio por parte dos senadores americanos e do mundo, os EUA recuaram de sua decisão de invadir a Síria no dia de hoje (09/09) e deixaram a decisão para um dia muito mais teatral: 11 de setembro.
O presidente Barack Obama espera poder sensibilizar os congressistas e o povo usando a ameaça de um "novo 11 de setembro" para avalizar a invasão da Síria. Um golpe usado por muitos governos covardes que vivem de guerras e se projetam como líderes através das armas que possuem e do medo gerado por elas.
Aliados dos EUA, os rebeldes sírios disseram que farão de tudo para que o país seja invadido e Assad, derrubado. Este "de tudo" inclui até mesmo um plano de fazer um falso ataque químico contra Israel, segundo fontes jornalísticas.
"Os EUA deram uma chance à Síria, e o país deve se livrar de todas as suas armas químicas para que não façamos uma ação militar para conter o genocídio", disse o secretário de Estado americano, John Kerry, em pronunciamento no Congresso. "A falta de apoio de alguns países nos prejudica na ação de manter o mundo seguro, mas conseguiremos nossas metas", declarou Kerry.
Rússia e China continuam contrários à invasão do território sírio por parte das forças americanas. O Reino Unido se posiciona mais brandamente, mas proibiu os EUA de usarem suas bases para o ataque. A maioria dos países da América Latina, incluindo o Brasil, estão contra ações hostis contra a Síria.