A equipe que realizou o procedimento cirúrgico ficou muito surpresa quando o neurocirurgião alcançou o “tumor”. Ali no cérebro do bebê crescia um pequeno pé. Recuperando-se do susto o médico retirou a “massa tumoral” que além de um pé contava ainda com um pedaço de uma coxa e ainda uma mão. Não era um tumor canceroso.
Os médicos acreditam que essa situação inusitada pode ter duas explicações: um caso de teratoma ou um caso de “fetus in fetu“. O teratoma (mais comum) é um tumor benigno misto, formado por resíduos fetais e tecidos embrionários. Ele surge a partir do desenvolvimento de células germinais que restaram da fase embrionária e que subitamente começam a se multiplicar. Geralmente ocorrem massas de tecidos podendo conter cabelos, tecido gorduroso, dentes, ossos e cartilagem. O “fetus in fetu” acontece quando um gêmeo malformado é encontrado dentro do corpo de um gêmeo hospedeiro, seja uma criança ou um adulto vivo. Os gêmeos não chegam a se separar completamente quando são zigotos e ficam unidos por alguma região do corpo. Um destes gêmeos cresce, se desenvolve “normalmente”, enquanto o outro se atrofia e se aloja no interior do gêmeo sadio e passa a depender completamente dele.
No caso de Sam, especialista acreditam que o que foi retirado do cérebro do bebê é um teratoma que misteriosamente desenvolveu-se no cérebro e poderia ter sido fatal caso não fosse operado com urgência.
Fontes: [ Diario de Biologia, Daily Mail ]