O caso que ocorre na Argentina explica por que as polícias militares vêm sendo sistematicamente atacadas também no Brasil. Estaria em curso o desmantelamento das polícias militares. Um caso emblemático foi o espancamento do comandante da Polícia Miltar de São Paulo durante um protesto dos black blocs, como foi amplamente noticiado.
No Brasil o governo do PT já criou a tal Força Nacional a qual, coincidentemente não tem sido alvo de qualquer tipo de reação. Qualquer problema que ocorre em algum Estado brasileiro, o Ministério da Justiça sempre oferece a Força Nacional.
O que fica claro e faz sentido é que o Foro de São Paulo está disposto a liquidar as Polícias Militares cuja tradição é democrática, como é a tradição das Forças Armadas: Exército, Marinha e Aeronáutica, historicamente anti-comunistas.
No vídeo acima há um hangout realizado anteontem que tem à frente o professor gaúcho Marlon Adami, radicado em Brasília, e outros participantes, conectando uma brasileira que vive em Córdoba que narra o que vem ocorrendo na Argentina. Encareço aos leitores que vejam este vídeo que é muito importante.
Causa espécie o fato de que a grande mídia em geral, não está dando a devida cobertura ao que ocorre no país vizinho. Ou, talvez, não. Como tenho afirmado reiteradamente aqui no blog a maioria dos jornalistas brasileiros são esquerdistas.
Tirante a revista Veja, os veículos da grande imprensa estão totalmente controlados por jornalistas que cumprem missão do Foro de São Paulo nas redações. Assim, o serviço de edição e redação das matérias sofre uma "filtragem" o que leva os leitores a terem uma visão completamente distorcida dos fatos. O que é essencial não é reportado ou, quando é, a edição transforma os textos e locuções adequando-os à visão politicamente correta, a novilíngua do movimento comunista internacional.
O caso da Argentina agora é mais escancarado. Mas se os leitores prestarem atenção, o noticiário relativo à América Latina é diminuto na impresa brasileira e isso corresponde à estratégia do Foro de São Paulo.
E o que deve ser levado ainda em consideração é que depois de uma década de governo do PT, o Brasil também já não é uma democracia real. O PT é um partido revolucionário cujo objetivo é a transformação do Brasil numa república socialista do século XXI. O método aplicado pelos partidos ligados ao Foro de São Paulo, como o PT, o chavismo e o kirchnerismo, por exemplo, segue a cartilha do filósofo italiano Antonio Gramsci. Portanto, a tomada do poder pelo comunismo gramscista se dá pelo aparelhamento de todas as instâncias do Estado e da sociedade civil, como a mídia, as escolas, as universidades, clubes de serviço, sindicatos, associações e organismos correlatos.
Por meio dessa ação de domínio sobre todo o espectro da atividade social, o comunismo do século XXI vai promovendo uma lavagem cerebral constante, operando uma ruptura entre o presente e o passado, de sorte a apagar qualquer vestígio da tradição no que tange a valores morais, éticos e políticos. Grosso modo, seria como trocar, em nível cerebral, a programação, como se faz com os computadores.
Em linhas gerais é isso que está acontecendo na Argentina, no Brasil e no restante da América Latina numa ação coordenada pelo Foro de São Paulo, entidade comunista transnacional que é unha e carne do PT.
A seguir transcrevo matéria que está no site do jornal Clarin, da Argentina, em sua edição em português, que revela aspectos de situação de crise no país vizinho. Vejam:
Buenos Aires: seis dias sem luz, calor persistente e temor por novos saques...
A queixa dos consumidores surge em meio à expectativas para protestos e saques que, especula-se, poderiam ocorrer nestes dias que marcam os doze anos da queda do ex-presidente Fernando de la Rúa e a alta de preços no país. A Argentina tem uma das maiores taxas inflacionárias da América Latina.
Nas ruas
Na véspera, na quarta-feira à tarde, comerciantes fecharam suas portas no tradicional bairro de compras de Once após rumores de um suposto arrastão. E muita gente saiu às ruas para protestar pela falta de luz. Em alguns bairros do subúrbio de Buenos Aires, moradores protestavam com barricadas de pneus queimados. Houve caos no trânsito em diversos pontos da capital federal diante da queda de luz nos sinais de trânsito.
Na quarta-feira, o Clarín em Português saiu às ruas e constatou que agora a preocupação é com o desabastecimento de água já que muitos edifícios contam com bombas movidas à energia elétrica.
No bairro de Almagro, comerciantes seguiam sem luz e mercados mantiveram as portas fechadas por temor aos saques e também pela falta de energia.
Calor e penumbra
A Família da mestranda de Relações Internacionais Ximena Fernandez está sem luz há quatro dias no bairro de Caballito, norte da capital. Eles contam que tiveram a rotina alterada pela queda de luz e para aguentar o calor se revezam na varanda da casa.
“Eu estou com o trabalho atrasado, dormindo onde posso na casa de amigos ou familiares. Não há alternativa, com este calor, sem luz não se dorme bem”, contou.
“É muito estranho, você sai às ruas e nos comércios as pessoas não tem alternativa a não ser sentar e ver a mercadoria apodrecer”, conta Ximena.
No consultório do psicólogo Luciano Dayan, no bairro de Almagro, os clientes eram atendidos no escuro. Dayan conta que pacientes encararam bem o divã na penumbra.
“Um paciente chegou a dizer que a falta de luz dava um clima romântico a sessão”.
“As sessões fluíram melhor, as pessoas iam direto ao ponto”, diz o psicólogo sem perder o bom humor. E conta que não se sentiu prejudicado: “Freud atendia a luz de velas”.
Marcha atrás
O governo chegou a considerar um projeto de “cortes de energia programados” para evitar o colapso do sistema, mas voltou atrás na manhã desta quinta-feira. O chefe da Casa Civil, Jorge Capitanich, disse aos jornalistas que foi “um erro” falar em cortes programados, menos de 24 horas depois de haver afirmado que o governo estava considerando a alternativa.
Na quarta-feira, Capitanich disse que “quando a temperatura supera os 32 graus centigrados durante vários dias consecutivos o sistema (elétrico) entra em tensão”.
Suas declarações geraram especulações sobre uma potencial crise de energia no país e que o governo estaria “às escuras” em relação aos próximos passos a seguir para evitar mais quedas de energia.
FONTES: Do site do Clarin / aluizioamorim.blogspot.com.br