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BRAZIL NEWS
Mostrando A verdade que a mídia não mostra - NÃO SEJA MASSA DE MANOBRA. PENSE, QUESTIONE E ANALISE.SAIA DA MATRIX ! Porque o mundo não é como nos contaram, a história foi modificada, a música, o cinema, a política, o esporte, a igreja, os alimentos, tudo está no domínio deles, até o CLIMA.
Google vs Globo, Começou a Verdadeira Guerra da Mídia
Estourou a guerra Google x Globo.
Antes de entrar nos detalhes, vamos entender melhor o que ocorreu no universo midiático nos últimos anos. Desde meados dos anos 2000 estava claro, para os grandes grupos de mídia, que o grande adversário seriam as redes sociais.
Rupert Murdoch, o precursor, deu a fórmula inicial na qual se espelharam grupos de mídia em países periféricos.
1 - Compra de redes sociais.
2 - Acesso ao mercado de capitais para alavancar o crescimento.
3
- Adquiriu jornais em vários países e fez a aposta maior adquirindo uma
rede social bem colocada na época. Falhou. A rede foi derrotada pelos
puros-sangues Google e Facebook.
Percebendo
a derrota, Murdoch decidiu levar a guerra para o campo da política.
Explorou alguns recursos ancestrais de manipulação da informação para
estimular um clima de intolerância exacerbada, apelando para os piores
sentimentos de manada, especialmente na eleição em que Barack Obama saiu
vitorioso.
O
candidato de Murdoch perdeu. Não foi por outro motivo que uma das
primeiras reuniões de Obama, depois de eleito, foi com os capitães das
redes sociais – Apple, Google e Facebook.
O Caso Brasileiro
No
Brasil, sem condições de terçar armas com as grandes redes sociais, os
quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Folha e Estado – montaram
o pacto de 2005, seguindo a receita política de Murdoch.
Exploração da intolerância.
Nos EUA, contra imigrantes; aqui, contra tudo o que não cheirasse
classe média. Nos EUA, contra a ascendência de Obama; no Brasil, contra a
falta de pedigree de Lula.
Exploração da dramaturgia.
Um dos recursos mais explorados pela mídia de todos os tempos é
conferir a personagens reais o mesmo tratamento dado à dramaturgia:
transformando adversários em entidades superpoderosas, misteriosas,
conspiratórias. O “reino de Drácula”, no caso brasileiro, foi a
exploração do tal bolivarianismo, a conspiração das FARCs.
Manipulação ilimitada do produto notícia.
É só conferir: a sucessão de capas da revista em sua parceria com
Carlinhos Cachoeira. Ali, rompeu-se definitivamente os elos entre
notícias e fatos. Instituiu-se um vale-tudo que matou a credibilidade da
velha mídia.
Pressão contra a mudança do perfil da publicidade.
Historicamente, os grandes veículos sempre se escudaram no conceito de
“mídia técnica” para impedir a pulverização da publicidade. Por tal,
entenda-se a mídia que alcance o maior número possível de público
leitor. Em nome desse conceito vago, investiu contra a Secom (Secretaria
de Comunicação do governo) quando esta passou a diversificar sua verba
de publicidade, buscando publicações fora do eixo Rio-São Paulo e,
timidamente, ousando alguma coisa na Internet.
Quadro Atual
Agora, tem-se o seguinte quadro.
A
velha mídia montou uma estratégia de confronto-aliança com o governo.
Mas suas vitórias resumiram-se a dificultar o acesso de blogs e da mídia
regional às verbas públicas. Na
grande batalha, perdeu. O Google entrou com tudo no país. Este ano
deverá faturar R$ 2,5 bilhões, tornando-se o segundo maior faturamento
do país, atrás apenas da Globo, e na frente da Abril.
Tem
se valido de duas das ferramentas que a velha mídia utilizava contra
concorrentes menores: o BV (Bônus de Veiculação), para atrair as
agências; e o conceito de “mídia técnica” (a de maior abrangência).
A
Globo reagiu, atuando junto ao governo, e denunciando práticas fiscais
do Google, de recorrer a empresas “offshore” para não pagar impostos.
Agora, constata-se que a própria Globo também se valeu desse subterfúgio
fiscal. E a denúncia é veiculada pelo blog de Miguel do Rosário, um dos
mais brilhantes blogueiros oriundo dos novos tempos. A denúncia
enfraquece a ofensiva da Globo contra o Google: por aí se entende o
desesper do grupo, publicando desmentidos em todos os seus veículos.
E
a velha mídia descobre que, em sua estratégia tresloucada para dominar o
ambiente política, queimou todos os navios que poderiam levar a
alianças com setores nacionais. Apostou no que havia de mais anacrônico,
criou um mundo irreal para combater (cheio de guerrilheiros,
bolivarianismo, farquismo etc.) e, quando os inimigos contemporâneos
entraram em cena, não conseguiu desenvolver um discurso novo. Sua única
arma é do tipo Arnaldo Jabor interpretando o Beato Salú e prevendo o fim
do mundo e a invasão do chavismo.
É o bolor contra o mundo digital.
Dissidências Internas
À medida em que a guerra avança, surgem os conflitos de interesse entre os próprios grupos da velha mídia.
O
grupo Folha sentiu-se abandonado pelos demais grupos na sua luta para
impedir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) acabasse com
a obrigatoriedade de se ter um provedor para ter acesso à Internet.
Por
outro lado, a divulgação dos dados de publicidade do governo mostra que
a estratificação das verbas beneficiou as emissoras de TV
(especialmente a Globo), em detrimento das publicações impressas.
Em breve, a Secom deverá se posicionar nessa disputa.
Há três tendências se consolidando no âmbito da Secom:
O fim do conceito da “mídia técnica” que, antes, beneficiava os grupos nacionais e agora os prejudica.
O aumento de participação na Internet.
A suspensão de qualquer publicidade pública nas redes sociais.
Fonte: PragmatismoPolitico
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