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MUNDO: Geólogos afirmam que erupção do vulcão Yellowstone poderá mudar rumo da humanidade
A erupção de um vulcão norte-americano provocaria uma catástrofe de caráter mundial, advertem especialistas. Na realidade, o vulcão de Yellowstone é apenas a saída de um enorme lago de magma subterrâneo localizado no parque homônimo, em uma área que fica entre os estados de Wyoming, Montana e Idaho, nos EUA.
A humanidade teria passado por um grande flagelo, há 74 mil anos, quando ocorreu a explosão do vulcão de Toba, localizado no atual território de Sumatra. A força da explosão foi 10 mil vezes mais forte que a do monte Santa Helena em 1980, localizado no sudoeste do estado norte-americano de Washington, a 160 quilômetros ao sul de Seattle. Esta erupção causou graves consequências climáticas no século XX, espalhando cinzas pelo mundo.
O vulcão de Yellowstone vem mantendo um comportamento bastante regular, com um ciclo de erupções que ocorre a cada 600 mil anos. Especialistas afirmam que a última ocorreu há 640 mil anos, razão pela qual muitos acreditam que uma nova erupção seja iminente. A expectativa é que a erupção de Yellowstone seja 2500 vezes mais forte que a de Santa Helena. Entretanto, pesquisadores da Universidade de Utah asseguram que “não há evidência concreta de uma catástrofe no Parque Nacional de Yellowstone”. Segundo seus cálculos, a próxima erupção ainda deve tardar, pelo menos, 10 mil anos.
[History]
Um supervulcão que está embaixo do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, é ainda maior do que os cientistas haviam calculado anteriormente.
A pesquisa mostra que a câmera de magma é 2,5 vezes maior do que o apontado por um estudo anterior. A "caverna" do vulcão teria 90 quilômetros de largura e algo entre 2 e 15 quilômetros de altura, com algo entre 200 a 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida.
"Nós estamos trabalhando lá há muito tempo, e sempre pensamos que ele poderia ser maior. Mas esta descoberta é estarrecedora", diz Bob Smith, pesquisador da Universidade de Utah.
Talvez não tão estarrecedora, já que a cada medição eles encontram valores maiores. A última atualização fora feita em 2011:
"Nós registramos terremotos no Yellowstone e arredores e medimos as ondas sísmicas na medida em que passam pelo solo. As ondas viajam mais lentamente pelo material quente e fundido. Assim conseguimos medir o que está abaixo do solo," disse Jamie Farrell, coautor do estudo.
Na última vez que isso aconteceu - há 640 mil anos -, ele espalhou cinzas por todo o continente da América do Norte e afetou o clima de todo o planeta.
Infelizmente a ciência ainda não tem meios para prever quando o supervulcão voltará a entrar em erupção.
Alguns acreditam que o supervulcão de Yellowstone entre em erupção a cada 700 mil anos, enquanto outros acreditam que é preciso coletar mais dados para sustentar essa teoria.
Isso porque, até agora, há informações sobre apenas três erupções passadas do supervulcão, ocorridas há 2,1 milhões, 1,3 milhão e 640 mil anos, o que dá apenas dois intervalos de 700 mil anos entre erupções, uma amostra estatisticamente fraca para estabelecer um padrão.
[Fonte]
