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Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade. George Orwell ------------“Eu sou um anticomunista que se declara anticomunista. Geralmente, o anticomunista diz que não é. Mas eu sou e confesso. E por quê? Porque a experiência comunista inventou a antipessoa, o anti-homem. Conhecíamos o canalha, o mentiroso. Mas, todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, ainda assim, homens. O comunismo, porém, inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o que nós chamamos de dignidade é um preconceito burguês. Para o comunista, o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos”, Entrevista à VEJA em 1969 Nelson Rodrigues--------

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Mostrando A verdade que a mídia não mostra - NÃO SEJA MASSA DE MANOBRA. PENSE, QUESTIONE E ANALISE.SAIA DA MATRIX ! Porque o mundo não é como nos contaram, a história foi modificada, a música, o cinema, a política, o esporte, a igreja, os alimentos, tudo está no domínio deles, até o CLIMA.

NASA: Admite que Não Consegue Enviar Seres Humanos ao Espaço Através da Radiação do Cinturão de Van Allen?


Acusações de Falsificação nas Alunissagens do Programa Apollo
As acusações de falsificação nas alunissagens do Programa Apollo constituem uma teoria de conspiração que afirma que as alunissagens do programa Apollo jamais ocorreram, que teriam sido falsificadas pela NASA e membros de outras organizações envolvidas. Desde a conclusão do programa Apollo, várias acusações de fraude relacionadas à Lua tem sido levantadas por grupos e indivíduos, inclusive alegações de que os astronautas da Apollo não pousaram na Lua, que a Nasa e outros intencionalmente enganaram o público fazendo-os acreditar que os pousos teriam acontecido pela fabricação, destruição, ou adulteração de provas, incluindo fotos, fitas de telemetria, transmissão, e amostras de rochas, e que a fraude prossegue até os dias atuais.

Existem amplas provas independentes das missões lunares e vários comentaristas já publicaram refutações detalhadas às alegações de fraude. Uma pesquisa da Gallup apontou que 89% dos americanos acreditavam que os pousos eram genuínos, enquanto 6% achavam que não, e 5% estavam indecisos.

Em 16 de julho de 2009 a Nasa anunciou que uma busca de três anos pelas fitas contendo o registro pré-conversão das missões do passeio da Apollo 11 resultou em falha e que as fitas provavelmente foram apagadas e reutilizadas.5 Um conjunto de fotografias recentes foi publicada pela Nasa em 17 de julho de 2009. Feitas pela missão Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), estas imagens mostram os módulos lunares, incluindo os da Apollo 11, sobre a superfície, os experimentos científicos e, em um dos casos, a linha de pegadas entre a Apollo 14 e um experimento científico próximo.

Origens e história

O primeiro livro dedicado ao assunto foi We Never Went to the Moon: America's Tirty Billion Dollar Swindle (Nós nunca fomos à Lua: A Fraude Americana de 30 bilhões de dólares, numa tradução livre), publicado pelo autor, Bill Kaysing, em 1974, dois anos após as missões Apollo terem cessado.

A folclorista Linda Degh sugere que o filme do autor e diretor Peter Hyams, Capricorn One, que apresenta uma falsa missão a Marte em uma espaçonave que se parece com as Apolo, pode ter dado um reforço à popularidade da teoria da fraude, nos anos pós-guerra do Vietname e pós-escândalo de Watergate, quando segmentos do público americano estavam inclinados a duvidar das declarações oficiais. Degh escreve: "A mídia de massa catapultou estas meias-verdades em um tipo de zona irreal onde as pessoas podem fazer suas suposições parecerem verdades. A mídia de massa teve um terrível impacto em pessoas que não tinham orientação".

Também é possível que uma curta sequência do filme de James Bond, Diamonds Are Forever (1971) que parece mostrar Sean Connery caminhando através de um estúdio onde se simulam as alunagens coincida com as primeiras insinuações de que as alunagens foram falsificadas. Em 1967, o dramaturgo britânico Desmond Lowden escreveu um guia chamado The News-Benders em qual todos os principais avanços tecnológicos de 1945 eram simulados, o guia foi apresentado em Janeiro de 1968 e mostrava a falsificação de uma alunagem com modelos. A Sociedade da Terra Plana lançou uma das primeiras queixas sobre a veracidade das missões Apollo. Afirmavam que várias das fotografias da Apollo 8 com a Lua em primeiro plano e a Terra como fundo eram falsas. A primeira razão de sua declaração era que não se ajustava a sua teoria de que a Terra era plana.

Em seu livro A Man on the Moon (Um homem na Lua em tradução livre), publicado em 1994, Andrew Chaikin menciona que ao mesmo tempo em que a missão Apollo 8 orbitava a Lua, em dezembro de 1968, ideias conspiratórias parecidas já estavam em circulação.

Opinião pública
Uma pesquisa Gallup de 1999 descobriu que 6% do público americano duvidava que os pousos lunares tivessem acontecido, e 5% não tinham opinião formada.Estes números são semelhantes aos de uma pesquisa Time/CNN de 1995.8 Executivos da Fox television declararam que o ceticismo aumentou cerca de 20% depois da apresentação de 15 de fevereiro de 2001, Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? (Teoria da Conspiração: Nós pousamos na Lua?), visto por aproximadamente 15 milhões de telespectadores. O especial da Fox estava promovendo as alegações de fraude.Uma pesquisa conduzida pela agência russa Fundo de Opinião Pública descobriu que 28% não acreditava que os astronautas americanos tivessem pousado na Lua e esta percentagem era a mesma em todos grupos sociais e demográficos.Uma pesquisa feita pelo sueco Aftonbladet indicou que cerca de 40% dos leitores achavam que o primeiro pouso na Lua foi uma fraude.Em 2009, uma pesquisa conduzida pela revista britânica Engineering & Technology descobriu que 25% dos britânicos não acreditam que o homem pisou na Lua.

Existem subculturas nos Estados Unidos e culturas significantes no mundo que acreditam piamente que os pousos lunares foram falsos. Alguns alegam que isto é ensinado em escolas cubanas e onde quer que professores cubanos sejam enviados.

Principais proponentes
Bill Kaysing - Graduado em Inglês, chefe de publicações da Rocketdyne, de onde saiu antes da empresa trabalhar no projeto Apollo.
David Percy - Auto-proclamado especialista em fotografia e audiovisuais.
Ralph Rene - Inventor autodidata e editor.
Bart Sibrel - Jornalista e diretor de cinematografia.
Richard Hoagland - Ufólogo e teórico da conspiração.
Defensores das alunissagens
A comunidade científica em geral dá respaldo à veracidade das alunagens, e em concreto vários cientistas têm respondido com maior detalhe às acusações de fraude:
Phil Plait - Astrofísico e divulgador científico.
James Oberg - Engenheiro, especialista em história espacial, sobre tudo do programa espacial russo, e escritor.

Alegações predominantes de fraude
Um número de diferentes alegações de fraude tem avançado que envolvem teorias conspiratórias envolvendo ações coordenadas por empregados da NASA, e algumas vezes outros, para perpetuar as informações falsas sobre pousos que nunca aconteceram ou para ocultar informações corretas sobre pousos que aconteceram de uma forma diferente da publicada. Em vez de propor uma narrativa completa de como a fraude foi perpetrada, os adeptos focaram apenas em supostas falhas ou inconsistências no registro histórico das missões. Várias destas ideias e seus proponentes mais facilmente identificáveis estão descritos abaixo:

Fraude completa — A ideia de que todo o programa de pousos tripulados foi completamente falsificada do início ao fim.
Alguns alegam que a tecnologia para enviar homens à Lua era insuficiente ou que o "Cinturão de Van Allen", erupções solares, vento solar, ejeções de massa coronal, e raios cósmicos tornariam uma viagem destas impossível.
                                          Imagem Crédito NASA

Fraude parcial / pousos não-tripulados — Bart Sibrel declarou que a tripulação da Apollo 11 e os astronautas das missões seguintes falsificaram suas órbitas em torno da Lua e seus passeios em sua superfície via fotos trucadas, e que eles não foram além de metade do caminho à Lua. Um subconjunto desta proposta é advogada por alguns que concedem a existência de retrorrefletores e outros objetos artificiais na Lua. O editor britânico Marcus Allen representou este argumento quando afirmou "Eu seria o primeiro a aceitar que imagens de telescópio dos locais de pouso seriam uma prova forte de que algo foi colocado na lua pelo homem." Ele prossegue dizendo que as fotos dos aterrissadores não seriam provas de que a América colocou homens na Lua. "Chegar na Lua não é um grande problema - os Russos fizeram isto em 1959, o grande problema é levar pessoas para lá." Ele sugere que a NASA enviou missões robóticas por que os níveis de radiação no espaço seriam letais aos seres humanos. Outra variação desta ideia é a de que a NASA e as empresas contratadas não se recuperaram rápido o suficiente do fogo na Apollo 1, e assim todas as primeiras missões Apollo foram falsificada, com a Apollo 14 ou 15 sendo a primeira missão autêntica.
Pousos tripulados, com disfarces — Philippe Lheureux, em Lumières sur la Lune (Luzes na Lua), diz que os astronautas pousaram na Lua, mas que, para evitar que outras nações se beneficiassem das informações científicas das fotos reais, a NASA publicou imagens falsas.

Motivos
Proponentes da ideia de que os pousos na Lua foram falsificados dão várias teorias diferentes sobre a motivação para o governo dos Estados Unidos falsificar os mesmos. Prestígio na Guerra Fria, ganho monetário, e fornecer uma distração são alguns dos motivos mais notáveis oferecidos.

O governo americano considerou vital que os Estados Unidos vencessem a Corrida Espacial contra a União Soviética. Ir para a Lua seria arriscado e caro, como exemplificado por John F. Kennedy declarando que os EUA escolheram ir para a Lua por que era difícil.

Bill Kaysing mantinha que, apesar de monitorados pela União Soviética, seria mais fácil para os EUA falsificar o pouso na Lua, desta forma garantindo o sucesso, do que realmente ir para lá. Kaysing alegou que a chance de sucesso de um pouso na Lua foi calculada como sendo de 0,017%.A NASA obteve aproximadamente US$30 bilhões para ir para a Lua, e Kaysing alegou que este dinheiro poderia ter sido usado para comprar muitas pessoas, dando motivação significante para cumplicidade.A necessidade de cumprir a promessa de Kennedy também é usada. Como a maior parte dos proponentes acredita que os problemas técnicos envolvidos em chegar à Lua são intransponíveis, os pousos na Lua teriam que ser falsificados para cumprir a promessa do Presidente Kennedy em 1961 de "atingir o objetivo, antes do fim desta década, de pousar um homem na Lua e trazê-lo à Terra em segurança."

Os proponentes da teoria da fraude também alegam que o governo dos Estados Unidos se benificiariam de uma distração popular da Guerra do Vietnam; e assim as atividades lunares terminaram subitamente, com missões planejadas sendo canceladas, ao mesmo tempo em que os Estados Unidos terminaram seu evolvimento na Guerra do Vietnam. A maioria das tropas americanas foram removidas do Vietnam e em 5 de março de 1971, e o pessoal americano foi evacuado de Saigon em 29 de abril de 1975.

Críticas das acusações de fraude
Veja também: Evidências independentes das missões lunares
Um artigo na revista alemã Der Spiegel coloca a fraude da Lua no contexto de outras teorias conspiratórias do século XX, que ela descreve como "a atmosfera rarefeita em que mitos nos quais Elvis Presley está vivo, John F. Kennedy foi vítima de uma conspiração envolvendo a Máfia e o serviço secreto, os pousos lunares foram filmados no deserto de Nevada, e a princesa Diana foi morta pela inteligência britânica.24

O princípio da parcimônia
A seguinte aplicação do princípio da parcimônia, ou Navalha de Occam, pode ser feita às acusações de fraude. Considerando a alegação de que o homem foi à Lua, ficamos com duas hipóteses concorrentes:

Hipótese de que o pouso foi real
O registro da Nasa do pouso lunar é exato, o que permite que aconteçam erros como fotos com a etiqueta trocada e lembranças pessoais imprecisas.
Hipótese da Fraude
O registro da Nasa é uma fraude bem orquestrada.
Neste tipo de teste, qualquer hipótese que é contradita pelos fatos observáveis deve ser rejeitada.A falta de uma consistência entre as diversas teorias de fraude acontece por que ela varia de pessoa para pessoa. A hipótese do pouso real é uma história singular, já que tem uma única fonte, mas existem muitas hipóteses de fraude, cada uma dirigida a um aspecto específico do pouso lunar. Também não há consistências nos proponentes de fraude, alguns admitindo coisas que os outros alegam não ter ocorrido.

Praticalidade da conspiração
De acordo com James Longuski, professor de Engenharia Aeronáutica e Astronáutica na Universidade Purdue, o tamanho e complexidade dos alegados cenários de teorias conspiratórias tornam a sua veracidade uma impossibilidade.Mais de 400.000 pessoas trabalharam no projeto do pouso na Lua por aproximadamente dez anos, e uma dúzia de homens que caminharam sobre a Lua retornaram à Terra para recontar suas experiências.Centenas de milhares de pessoas, incluindo astronautas, cientistas, engenheiros, técnicos e trabalhadores especializados, teriam que guardar o segredo.Longuski também afirma que seria muito mais fácil pousar de verdade na Lua do que gerar uma conspiração tão imensa para falsificar o pouso.
Fonte:http://pt.wikipedia.org 

BRASIL: Jair Bolsonaro dispara em popularidade e vira favorito na corrida presidencial de 2018



Com direito a muita festa dos seus admiradores, que levaram cartazes e bandeiras do Brasil e de Pernambuco, o oficial aposentado do exército e atual deputado federal Jair Bolsonaro (PP-SP) desembarcou no fim da tarde da última sexta-feira (5) no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife e foi ovacionado. A recepção prova que Bolsonaro tornou-se favorito para vencer as próximas eleições para presidente. O povo não aguenta mais tanta corrupção e Bolsonaro é um grito contra os desmandos em Brasília, afirmam analistas políticos.

O parlamentar, que chegou ao som da música “Turn Down For What”, meme na internet, foi ovacionado por centenas de pessoas. Entre eles, um grupo de skinheads, membros da Associação dos Veteranos da Brigada de Infantaria Paraquedista de Pernambuco (AVBIP) e vários simpatizantes apoiaram-no com gritos como “Fora, Dilma” e “Viva o Golpe de 64”.

O deputado estadual Joel da Harpa (PROS) fez questão de ir até o aeroporto para recepcionar o parlamentar e afirmou que a figura de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados representa o sentimento de grande parte da população. “Em meio à liderança da esquerda, Bolsonaro surge representando e é importantíssima a sua presença no nosso Estado. Afinal de contas, ele veio pra fortalecer e dar voz ao discurso de pessoas que tivessem coragem para ir de encontro e falar de modo independente”, disse Joel.
Diversos parlamentares estavam no mesmo avião que Bolsonaro e passaram pelo saguão de desembarque primeiro. Nomes como os senadores Fernando Bezerra Coelho (PSB), Jarbas Vasconcelos (PMDB), os deputados federais Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB), Sílvio Costa (PSC), além do ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT), que parecia bastante surpreso com a recepção, foram duramente hostilizados e criticados. O único do grupo que foi imensamente aplaudido foi o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), que parou para falar com algumas pessoas.
Quando o parlamentar desembarcou, o aeroporto foi tomado por gritos de “Ah, é ‘Bolsomito’”. Perguntado sobre o processo de cassação do mandato do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado foi sucinto. “Primeiro, temos Dilma [Rousseff]”, disse.
Bolsonaro é um forte candidato a vencer as eleições no Brasil em 2018, no atual cenário político Brasileiro.
Fonte do artigo: REDE GNI

Nordeste terá volume tão grande de chuvas que vai modificar até a geografia, dizem pesquisadores da USP

de acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora


HPIM0163
Pesquisadores da USP explicam por que deverá chover mais no NE
“O Sertão vai virar mar… Dá no coração, o medo que algum dia o mar também vire Sertão”. A segunda parte do refrão já aconteceu em várias localidades do Nordeste, onde rios viraram poeira. A primeira e mais improvável, pode não ser tão improvável assim e se tornar realidade nas próximas décadas, de acordo com a previsão de estudiosos sobre prognósticos do clima a médio e longo prazo. Após sofrer por várias décadas com a seca, o Nordeste brasileiro pode ir para o outro extremo e sofrer com excesso de chuvas, que começariam em 30 anos, de acordo com as previsões.
De acordo com pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), ao Correio Online, chuvas torrenciais trarão um volume de água tão grande, a ponto de modificar a geografia nordestina, eliminando espécies e fazendo surgir novas fauna e flora. O desastre ambiental será provocado pela ação do homem, que resulta em emissão de gases do efeito estufa em atlas concentrações e desequilibram o clima no planeta. O resultado disso é que as correntes marinhas irão reduzir em até 44% sua intensidade, provocando super aquecimento das águas do Atlântico, nas imediações da região Nordeste, produzindo maior evaporação e formação de chuvas em excesso.
“O aquecimento global vai arrefecer as correntes marinhas de duas formas. Uma delas é intensificando as chuvas nas altas latitudes do Atlântico Norte, onde as águas precisam ser mais densas para afundar e retornar ao Sul, realimentando as correntes. Se chove muito, reduz a salinidade da água e consequentemente sua densidade, dificultado o afundamento. A outra forma é derretendo as calotas de gelo sobre a Groenlândia, liberando água doce e também reduzindo a salinidade da água, exatamente nos sítios de formação das águas profundas, onde as correntes marinhas fazem o retorno”, explicou o professor de Ciências da USP, Cristiano Chiessi, coordenador da pesquisa que estuda os efeitos da redução das correntes marinhas.
fonte: UOL

HISTORIA: Filósofo Gramsci é o estrategista do mal que influencia o Brasil

O gramscismo chegou ao governo antes de chegar ao poder. As fortes instituições reagiram à busca da hegemonia e não houve clima para a implantação de reeleições sucessivas. Nem por isso estamos a salvo
Karl Marx, Vladimir Lênin e Antonio Gramsci: o alemão e o russo foram superados pelo filósofo italiano, que é mais perspicaz










O filósofo italiano Antonio Gramsci é tido como um dos mais importantes formuladores comunistas. Não está fora de questão que seja o mais importante. Esse sardo franzino, casado com uma russa, nascido em 1891, chegou a trabalhar com Mussolini na redação do jornal socialista italiano “Avanti!”, em 1915. Foi preso por ação do mesmo Mussolini em 1926, e condenado a vinte anos de prisão. Recebeu liberdade condicional por motivo de saúde e morreu em uma clínica romana em 1937.

Na prisão escreveu suas reflexões, publicadas no Brasil pela editora Civilização Brasileira, na década de 1970, com o título de “Cadernos do Cárcere” (quatro volumes). Não são fáceis de ler. Gramsci escrevia quase que em código, para que os censores não confiscassem suas “lições”, que saíam da prisão por uma sua cunhada, funcionária da embaixada soviética em Roma.

Eram entregues ao líder comunista italiano Palmiro Togliatti, exilado em Moscou durante o fascismo e a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O leitor que quiser se aprofundar em seu raciocínio deve buscar um guia da obra, com um glossário, que lhe sirva de orientação.

Há vários, de esquerda ou conservadores. Marx foi e é um mito para os comunistas. No entanto, suas formulações sempre ficaram longe do real. A “crise do capitalismo”, em que a ganância dos capitalistas provocaria uma concentração de riqueza cada vez maior na mão de poucos, com um crescente empobrecimento do operariado, que ao final se revoltaria, provocando a “crise final do capitalismo” e a “ditadura do proletariado”, mostrou-se uma escatologia sem qualquer parentesco com a realidade.

Nos países verdadeiramente capitalistas, patrões e empregados prosperam paralelamente, bem ao contrário do que aconteceu em todos os países comunistas, onde não se conseguiu prover aos trabalhadores um mínimo de conforto. Zero para Marx. Lênin (co­mo Rosa Luxemburgo), baseado principalmente na experiência da revolução comunista russa, julgava que um assalto ao Estado, por um braço armado do proletariado, como acontecera ali, seria de molde a apressar a derrocada do capitalismo e a implantar o socialismo, e logo o comunismo, em qualquer parte do globo. Fracassou essa teoria na Alemanha, na Itália, na Polônia, e até no Brasil (com a Intentona Comunista de 1935).

As nações que se tornaram comunistas, com raríssimas exceções, foram as da ocupação soviética ao fim da Segunda Guerra, ou por suas consequências. Zero para Lênin. Gramsci observava tudo isso da cadeia. E escrevia. Era muito mais inteligente que seus mestres, embora, comunista disciplinado, não os criticasse, e apenas apontasse “correções de rumo”.

O que dizia Gramsci, que via mais fundo e mais longe que Marx e Lênin: o golpe de Estado deu certo na Rússia. Sociedades como a russa czarista (que ele chamou de “sociedades orientais”) têm um Estado forte, mas não têm organizações civis importantes como respaldo. Tomado o Estado, só resta “educar” a massa amorfa, o povo, no rumo socialista, usando o próprio Estado, agora submetido, como tudo mais, ao partido (comunista, e único). Nas sociedades com forte presença da “sociedade civil” (sociedades ocidentais, dizia Gramsci) o golpe de Estado não funciona.

Tomar o Estado significa apenas tomar uma fortaleza avançada. Atrás dela estão inúmeras “trincheiras e casamatas” não neutralizadas. Re­fe­ria-se às organizações burguesas co­mo igreja, sindicatos, universidades, imprensa. Não se pode fazer, para tomar estas sociedades, a “guerra de movimento”, que teve sucesso na Rússia. É preciso fazer uma “guerra de posição”, desgastar essas trincheiras e casamatas, neutralizá-las para que, tomado o Estado, se tenha também o poder, e não surjam resistências.

É preciso que o proletariado seja “hegemônico” sobre as demais classes, que exista o “consenso” sobre sua visão de mundo. Essa visão, evidentemente, é a comunista. Gramsci usava as imagens da Primeira Guerra Mundial. No que consistia conquistar essa hegemonia: organizar o partido das classes oprimidas (proletariado, campesinato e demais “excluídos” da sociedade burguesa), formar dirigentes, organizar entidades não estatais de apoio, fazer alianças ainda que com partidos ou entidades adversárias, conquistar posições nos organismos da sociedade civil burguesa e nos órgãos estatais (fase econômico-corporativa). Depois, lutar efetivamente pela hegemonia das classes subalternas sobre a classe dominante. Os valores tradicionais das classes burguesas deveriam ser pacientemente destruídos, e substituídos pela nova “visão da sociedade e do mundo”. Valores culturais deveriam ser contestados e apontados outros, mais de acordo com a visão das classes dominadas, e de molde a permitir a ascensão destas.

O mesmo deveria ocorrer com valores morais e éticos, de modo a neutralizar as trincheiras burguesas. O Judiciário deveria ser criticado em suas decisões legalistas, e incentivado a adotar decisões “sociais”, ignorando os dispositivos legais. Pressão deveria ser exercida nas decisões que pudessem prejudicar o partido, seus membros, simpatizantes, ou simples elementos das “classes subalternas”, independente das cominações legais a que estivessem sujeitos. As casas legislativas deveriam ser objeto de constante crítica e desmoralização, enquanto os representantes do partido “proletário” surgiriam como únicos acima das críticas. As Forças Armadas deveriam ficar sob constante açulamento, e deveriam ser vistas como desnecessárias, perdulárias, ignorantes, ditatoriais.

As polícias seriam sempre acusadas de truculência, violência e corrupção, enquanto a marginalidade deveria ser alvo da proteção dos direitos humanos e da tolerância, por pertencer à classe subalterna. Se o bandido age à margem da lei é apenas por falta de opções, sendo a marginalidade fruto, pois, da injustiça social e da exclusão burguesa. Nada mais justo, pois, que os burgueses sofram na pele, sem reclamar, o castigo de serem “expropriados” de seus bens, e até às vezes “justiçados” pelos “excluídos”.

A Igreja Católica deveria ser lembrada por suas falhas, como a pedofilia, a riqueza e o alinhamento com a aristocracia. Não se deveria falar nas suas qualidades, como as modelares instituições de ensino e caridade. Os padres “socialistas” deveriam ser tratados como santos, exaltados como portadores de todas as virtudes. As minorias deveriam ser despertadas para a marginalização a que foram sujeitas e seriam chamadas à vingança contra a dominação burguesa, fossem minorias raciais, étnicas ou sexuais.

Todo o sistema capitalista deveria ser demonizado: os fazendeiros como latifundiários exploradores de mão de obra escrava, depredadores da natureza; os industriais como gananciosos apropriadores da mais valia e sonegadores; os banqueiros como parasitas especuladores; os órgãos de imprensa como vendidos ao capital nacional e estrangeiro.

Os intelectuais tradicionais deveriam ser cooptados, e os intelectuais da “classe”, os dito orgânicos (isto é, todos os cidadãos que fossem inteiramente obedientes ao partido), deveriam ser estimulados a um incessante trabalho de convencimento e doutrinação (fase da hegemonia). Numa última fase, neutralizados os organismos burgueses da sociedade civil, quando a sociedade já aceita a imposição de novos valores culturais, éticos e morais, já não mais tem mecanismos de reação, é hora de tomar o poder, instituir o socialismo e caminhar para a etapa final, o comunismo (fase estatal).

Agora, o partido é quem detém, na verdade a hegemonia. É partido único e aponta os dirigentes. É o “moderno príncipe”, como dizia Gramsci, admirador de Maquiavel.

Desde a instituição do Foro de São Paulo (uma reunião de en­ti­dades marxistas latino-americanas) em 1990, uma ação organizada das esquerdas, com solidariedade incondicional dos participantes (maior mesmo que os in­te­resses nacionais) fez com que o so­cialismo avançasse, detendo o poder na Venezuela, Bolívia e E­quador e caminhando em vários outros países, Brasil inclusive.

No Brasil, o gramscismo chegou ao governo antes de chegar ao poder. As fortes instituições reagiram à busca da “hegemonia”, como vimos com a questão do mensalão e da tentativa de censurar a imprensa. Não houve clima para uma implantação de reeleições sucessivas, como na Venezuela. Nem por isso estamos a salvo. Estamos já em plena fase gramscista de busca da hegemonia. Que não está parada.

FONTE: JORNAL OPÇÃO



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