BRAZIL NEWS
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São Paulo congelou em 1918

No
dia 25/06/1918, as temperaturas mínima e máxima dentro do abrigo
meteorológico foram respectivamente -1,0°C e 12,6°C. Do lado de fora do
abrigo, tivemos máxima de 14,5°C e mínima de -3,0°C.
Observatório da Avenida Paulista, sob direção de José Nunes Belfort Mattos
Caro internauta do Portal Jovem Pan Online, você está sentindo frio nestes últimos dias?
Pois então imagine-se na São Paulo do século passado, mais
especificamente nos últimos dias do mês de Junho de 1918, aí sim você
estaria passando um frio dos infernos, perdoe-me a antítese.
Naqueles dias os termômetros foram abaixo de zero, como você poderá ler
no texto abaixo extraído do ACERVO do Jornal O Estado de São Paulo e nas
informações do blog da Samantha Martins.
São Paulo congelou em 1918
Geadas atingiram a capital e interior; paulistanos sapatearam sobre bloco de gelo no rio Tietê
Carlos Eduardo Entini
A cidade e o estado de São Paulo
sofreram com o frio nos últimos dias do mês de junho de 1918. No dia 25,
a temperatura chegou a -3ºC na capital. Não foi neve como se costuma a
dizer, mas geada. Nas várzeas do Tietê, perto da Ponte Grande, o gelo
acumulado chegou a três centímetros.No bairro das Perdizes, a “50 metros acima da várzea do Tietê, a geada produziu uma camada de um centímetro de grossura”.
O Estado de S. Paulo – 26/6/1918
Serviço de meteorologia previu as geadas na capital e interior
No dia seguinte o fenômeno se repetiu e as temperaturas ficaram entre um e dois graus negativos. O Estado relatou
a formação de gelo em diversas regiões. “Todos os depósitos de água
expostos ao ar amanheceram congelados”. Do fundo de um dos lanchões
encostados na Ponte Grande, “foi retirado um grande bloco de gelo sobre o qual puderam sapatear várias pessoas, tal era a resistência”.
O Estado de S. Paulo – 26/6/1918

Destruição. No interior
de São Paulo a geada destruiu diversas lavouras de café, cana, algodão e
mamona. “Segundo o testemunho de pessoas insuspeitas, que temos ouvido,
reina o verdadeiro pânico entre os lavradores, sem exclusão da maior
parte dos grandes lavradores de café, cujas condições de prosperidade
não lhes puderam evitar um considerável abalo, tão grande foi o
desastre”, registrou o Estado em 29 de junho. Em Jundiaí, dos 6,8 milhões de pés de café existentes nas lavouras da cidade, 2,5 milhões foram “torrados pela geada”.
O Estado de S. Paulo – 27/6/1918