Na Idade Média, a idéia de vida extraterrestre foi exposto por alguns clérigos. Em 1600, o padre Giordano Bruno foi queimado na fogueira por dizer que poderia haver vida fora do nosso planeta. Em 2000, o Papa João Paulo II expressou arrependimento pelo que aconteceu com Giordano Bruno, sendo esse o momento em que chegou a afirmar em uma declaração enigmática que o maior perigo não vem da terra, mas do céu. Teólogos e astrônomos do Observatório do Vaticano já disseram muitas vezes que todos os planetas no universo poderiam abrigar seres que seguem Deus como o faz o homem.
Teólogos do Vaticano argumentam que a teoria da existência de vida em outros planetas é mais do que provável, porque Deus também não é limitado à sua inteligência e poder, assim além de seres humanos e seres angelicais também poderiam ser outros que acreditam em Deus e sua glória. Segundo eles, esses seres poderiam proteger e ajudar a humanidade nas questões ambientais que estão ferindo a Terra, e ajudar a sua religião e crenças de pessoas que não têm fé na Igreja Católica.
Uma grande conspiração?
Alguns ufólogos afirmam que neste 2013 será o Vaticano que "anunciariam" que existem contatos com outras formas de vida inteligente. De acordo com algumas teorias, seria um bom "negócio" para o Vaticano anunciar um evento como este, terão mais poder na política, religiosa e econômica, além de mais confiança entre os seus fiéis seguidores e não como arquivos. Também esta "manobra" lhes daria o poder absoluto sobre todas as outras religiões. O Vaticano teria uma vantagem sobre toda a humanidade. Quem melhor para dizer ao mundo que realmente há aliens, ou que existem contatos do Vaticano? Hipoteticamente, um evento como esse seria o movimento imprevisível no controle das massas e o domínio da religião cristã, uma forma de melhorar e reforçar o seu sistema de dominação e controle das massas.
Teorias à parte, muitas fontes independentes previram que a divulgação extraterrestre pelo Vaticano é iminente e que a administração Obama está definida para desempenhar um papel proeminente.
O Vaticano também está se posicionando para desempenhar um papel neste "anúncio" e o mundo do pós-divulgação. Sua posição teológica emergente que extraterrestres "são nossos irmãos" é uma mudança de representações mais hostis de vida extraterrestre encontrada em algumas denominações religiosas e em filmes de Hollywood. Por outro lado, a ideia de que o Vaticano poderia justificar o envio de missionários para converter os extraterrestres que nasceram sem pecado original, sem maiores problemas. O Vaticano, no entanto, estaria a desempenhar um papel construtivo na preparação do público para a divulgação iminente de vida extraterrestre. ´
Ao contrário de Galileo Galilei (1564–1642), Bruno negou-se a refutar a teoria do astrônomo alemão Johannes Kepler (1571–1630) de que a Terra girava em torno do Sol. Além disso, por ser padre e teólogo, suas heresias e dúvidas, em relação à Santíssima Trindade, por exemplo, partiam de dentro da Igreja e foram interpretadas como um ato de insubordinação ao papa.
Nascido numa família da nobreza de Nola (próximo ao Vesúvio) em 1548, inicialmente chamava-se Fellipo Bruno. Aos 13 anos, começou a estudar Humanidades, Lógica e Dialética em Nápoles, no mesmo convento em que São Tomás de Aquino vivera e ensinara.
Em 1565, aos 17 anos, recebeu o hábito de dominicano, ocasião em que mudou o nome para Giordano. Ordenado sacerdote em 1572, continuou seus estudos de Teologia no convento, concluindo-os em 1575.
Fuga das autoridades eclesiásticas
Sua vida acadêmica foi marcada pela fuga constante das autoridades eclesiásticas. Lecionou em Nápoles, Roma, Gênova, Turim, Veneza, Pádua e Londres, antes de se mudar para Paris em 1584. Passou o período de 1586 a 1591 em Praga e nas cidades alemãs de Marburg, Wittenberg, Frankfurt e Helmstedt, onde escreveu a que é considerada sua principal obra: Sobre a associação de imagens, os signos e as ideias.
Apesar das advertências de amigos, voltou para a Itália em 1591, convicto de que na liberal Veneza não cairia nas garras da Inquisição. Mas logo foi preso e levado para Roma, onde passou seu últimos anos na prisão.
Giordano Bruno teria caído numa armadilha ao retornar à Itália. Na Feira do Livro de Frankfurt de 1590, uma dupla de livreiros a serviço do nobre veneziano Giovanni Mocenigo o teria convidado a ir a Veneza ensinar Mnemotécnica, a arte de desenvolver a memória, na qual era um perito. Pouco depois de sua volta, desentendeu-se com Mocenigo, que o trancou num quarto e chamou os agentes da Inquisição.
Encarcerado na prisão de San Castello no dia 26 de maio de 1592, seu julgamento começou em Veneza, foi transferido para Roma em 1593 e chegou à fase final na primavera europeia de 1599. Durante os sete anos do processo romano, Bruno negou qualquer interesse particular em questões teológicas e reafirmou o caráter filosófico de suas especulações.
Essa defesa não satisfez os inquisidores, que pediram uma retratação incondicional de suas teorias. Como se mantivesse irredutível, foi condenado devido à sua doutrina teológica de que Jesus Cristo era apenas um mágico de habilidade incomum, que o Espírito Santo era a alma do mundo e que o demônio seria salvo um dia.
Ao ouvir sua sentença, a 8 de fevereiro de 1600, teria dito aos juízes: "Vocês pronunciam esta sentença contra mim com um medo maior do que eu sinto ao recebê-la".
Contribuição intelectual decisiva
A Congregação do Santo Ofício, presidida pelo papa Clemente 8 (1592–1605), ainda concedeu ao "herege impertinente e pertinaz" oito dias de clemência para um eventual arrependimento.
A capitulação de Bruno teria um forte efeito propagandístico num ano da "graça" como o de 1600. Mas ele preferiu enfrentar a pena de morte a renegar suas idéias. Seus trabalhos foram publicados no Índex em agosto de 1603 e só foram liberados pela censura do Vaticano em 1948.
Segundo os historiadores, Giordano Bruno prestou uma contribuição intelectual decisiva para acabar de vez com a Idade Média. Morto aos 52 anos, tornou-se um mártir do livre pensamento. Ele foi vítima da intolerância religiosa típica da chamada Contrarreforma, a batalha travada pela Igreja Católica contra a Igreja Reformada.
O martírio de Giordano Bruno em 1600, seguido do julgamento de Galileo Galilei em 1616, abriu um fosso de desconfiança entre a ciência e a religião.
Norbert Ahrens (gh)
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