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BIZARRO: Peixe 'estranho' aparece em praia de Santos, SP, e atrai curiosos
Incêndio no Porto de Santos pode ter ocasionado mortandade.
Peixe-morcego é encontrado em praia de Santos, SP (Foto: Rubens Carvalho / Viver em Santos / VC no G1)
Um peixe de aparência estranha foi encontrado nesta segunda-feira (21) na areia da praia de
Santos, no litoral de
São Paulo.
O espécime, identificado como um peixe-morcego, foi fotografado por um
banhista e atraiu a atenção de curiosos que passavam pelo local. Além
desse exemplar, milhares de outros peixes apareceram mortos após o
incêndio de grandes proporções que atingiu seis terminais de açúcar do
cais santista na última sexta-feira (18), mas a relação do acidente com a
mortandade de espécies marinhas ainda não foi comprovada.
O peixe-morcego, que tem como nome científico
Ogcocephalus vespertilio, da família
Ogcocephalida,
estava na praia do bairro Aparecida. Segundo a bióloga Carolina Pacheco
Bertozzi, professora de Oceanografia do Centro Universitário Monte
Serrat (Unimonte) e diretora do Projeto Biopesca, o incêndio pode não
ter sido o único responsável pelo aparecimento do peixe. "A espécie é
relativamente comum na Baixada Santista, sendo capturada como fauna
acessória na pesca de arrasto. Por não possuir importância econômica, os
exemplares de peixes-morcegos capturados são devolvidos ao mar, muitas
vezes já mortos, o que pode ter ocasionado o aparecimento deste exemplar
na praia", explica.
Segundo a bióloga, a espécie, que pode chegar a 30,5 centímetros de
comprimento, é encontrada do Norte do Brasil até a foz do Rio da Prata,
na Argentina. "O peixe-morcego é um predador noturno, que se alimenta no
fundo do mar de pequenos invertebrados, como camarões, pequenos
caranguejos, siris, vermes poliquetas e outros. Durante o dia, permanece
escondido entre as rochas, saindo à noite em busca de suas presas,
'andando' sobre as suas nadadeiras pares (peitorais e pélvicas)
modificadas", descreve.
A relação da mortandade de peixes com o incêndio no Porto de Santos
ainda não está comprovada. A Companhia Ambiental do Estado de
São Paulo
(Cetesb) fez coletas da água do mar e de alguns peixes em quatro pontos
do estuário, a previsão é que em uma semana saia o laudo que indicará o
que realmente aconteceu. A Copersucar, proprietária dos seis terminais
atingidos pelo incêndio, informou, por meio de nota, que já entrou em
contato com a Cetesb para avaliar a situação.