
Os Estados Unidos já jogaram duas bombas nucleares no Japão, mas nunca experimentaram na pele o que é ter uma bomba nuclear estourando em seu território. E o pior é que isso só não aconteceu por muito pouco.
O incidente em questão, ocorreu na Força Aérea dos Estados Unidos em 1961, e quase levou à explosão de uma bomba de hidrogênio na Carolina do Norte.
Isso foi relatado pelo jornal “The Guardian” .
O documento , obtido pelo jornalista investigativo Eric Schlosser sob o Freedom of Information Act, dá a primeira evidência conclusiva de que os EUA quase protagonizaram uma merda épica.
A publicação diz ter em sua posse um documento elaborado em 1969, após uma investigação completa do estado de emergência causado pela bomba na Carolina do Norte. O relatório é assinado por um dos altos funcionários do Sandia National Laboratory, nos EUA, Parker Jones.
Parker aponta claramente para o fato de que No dia 23 de janeiro de 1961, os Estados Unidos conseguiram um milagre que evitou uma “catástrofe de escala monstruosa”.
Naquele dia, um bombardeiro estratégico B-52, levava duas bombas de hidrogênio “Mark-39″ com capacidade de 24 megatons cada. Isso equivalia a um poder destrutivo 260 vezes mais potente que a da bomba que arrasou Hiroshima.
Pra ter uma ideia do que uma bomba de 24 megatons faz, observe que a bomba que arrasou Hiroshima e abreviou o fim da Segunda Guerra tinha 13 quilotons, ou o equivalente a 13.000 toneladas de dinamite. Já 24 megatons, equivale a vinte e quatro milhões de toneladas de dinamite.
O avião decolou da base de Seymour Johnson perto Goldsboro, na Carolina do Norte e tinha um vôo programado ao longo da costa atlântica. No entanto, o avião partiu-se no ar, “perdendo” duas ogivas nucleares!
Uma delas caiu num pasto, perto da vila de Faro, mas a outra caiu como se tivesse sido lançada belicamente.
A tragédia só foi evitada devido à última camada de segurança, um mecanismo de baixa tensão que conteve a explosão devastadora.
De acordo com a conclusão de Jones, a bomba “Mark-39″ estava equipada com sistemas inadequados para evitar a detonação acidental. O relatório diz que a eventual detonação da bomba na Carolina do Norte teria expandido o impacto, “afetando” grandes centros urbanos da costa leste dos Estados Unidos, como Washington, Baltimore, Filadélfia, e até mesmo Nova York, que está localizada ao norte do país teria estado grave em risco. Por pouco não morreram milhões de pessoas.
O “Guardian”, recebeu a sua informação desclassificados do governo dos EUA, e aponta para o fato de que somente durante os anos de 1950-1968 nos Estados Unidos foram registrados em pelo menos 700 diferentes “grandes” incidentes que quase explodiram 1.250 ogivas nucleares!

Qual a mais poderosa bomba atômica já criada?
A mais poderosa bomba atômica que existe é essa aqui:

Seu nome tecnico era RDS-220, e entrou para a história como a mais potente arma nuclear já detonada neste planeta.
A bomba TSAR foi testada em Nova Zembla, uma ilha no oceano Ártico. O dispositivo foi reduzido de seu design original de absurdos 100 megatons para minimizar a escala de destruição.
Mas por ser um trambolho enorme, essa bomba não era prática para propósitos de guerra. Ela foi criada primariamente para ser usada como propaganda na Guerra Fria. Não há evidências de que outra bomba de poder similar tenha sido feita.
Você não imagina o cagaço épico que sentiu o Major Andrei E. Durnotsev, piloto do avião que decolou para lançar esse troço. O cagaço se explica porque ele sabia que tinha risco de ser um vôo só de ida pra ele.
O bombardeiro foi acompanhado de um avião de observação Tupolev Tu-16, que coletou amostras do ar e filmou o teste. Ambos os aviões foram pintados com uma tinta reflexiva especial de cor branca para limitar os danos causados pelo calor gerado pelo teste.
A Tsar foi detonada às 11h 32, aproximadamente 73.85° N 54.50° E 8 sobre o campo de testes na Baía de Mityushikha, ao norte do Círculo polar ártico na ilha de Nova Zembla. Ela foi lançada de uma altitude de 10.500 metros, e programada para detonar a 4000 metros acima da superfície terrestre.
Veja só como seria a Zona de destruição da bomba Tsar se fosse lançada no Brasil. (no exemplo, sobre o mapa de São Paulo)

O piloto devia estar encomendando a própria alma quando a bola de fogo gerada pela explosão da TSAR tocou o solo e quase alcançou a mesma altitude do avião bombardeiro. Ela pôde ser vista a mais de 1.000 km de distância! Isso significa que essa explosão de São Paulo seria vista LÁ DE BRASÍLIA!
O calor gerado poderia causar queimadura de 3º Grau em uma pessoa que estivesse a 100 km de distância. Ou seja, queimaria gente lá em São José dos Campos!
A nuvem em forma de cogumelo que se seguiu chegou a 60 km de altura e algo em torno de 35 km de largura. A explosão pôde ser vista e também sentida lá na Finlândia, tendo até mesmo, segundo contam, quebrado janelas por lá.
O deslocamento de ar causou danos diretos até a 1.000 km de distância. Isso significa que a explosão de são paulo explodiria todas janelas do Rio de Janeiro e se bobear, até as do Palácio da Alvorada!
A pressão da explosão abaixo do ponto de detonação foi de 300 PSI, seis vezes a pressão de pico experimentada em Hiroshima.