Imagem: André Coelho/O Globo |
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BRASIL: Deputado é indiciado por falsificação de documentos de castelo avaliado em R$ 40 milhões
BELO HORIZONTE –
O deputado estadual Leonardo Moreira (PSDB-MG), que recolocou à venda
seu castelo por R$ 40 milhões, foi indiciado pela Polícia Federal (PF)
em 2013 por falsificação de documentos da suntuosa construção. Filho e
herdeiro político do ex-corregedor da Câmara dos Deputados Edmar
Moreira, Leonardo é suspeito de ter escondido e posteriormente
subestimado o valor da réplica do castelo medieval em suas declarações
de bens entregues à Justiça Eleitoral.
Na última
eleição em que disputou, em 2010, ele informou ser proprietário de 49%
do castelo. Constou que as cotas valiam R$ 1,1 milhão. Em 2006, o bem
sequer foi declarado. No auge escândalo, em 2009, o imóvel foi colocado à
venda por R$ 25 milhões. Agora, quatro anos depois, o pedido saltou
para R$ 40 milhões. O bem, no papel, pertence à empresa Castelo Monaliza
Ltda, que tem como sócios o deputado e o irmão.
De acordo com a
PF, a investigação eleitoral trouxe à tona indícios de crimes contra o
sistema financeiro. Os policiais federais enviaram cópia das provas para
a Receita Federal e o Ministério Público Federal (MPF). A investigação
apontou que, nas informações apresentadas ao Leão, referentes à
declaração simplificada de pessoa jurídica do castelo, inativa de 2007 a
2011, o empreendimento está em nome de um ex-funcionário de Edmar
Moreira, Geraldo Pedrosa, que morreu em 2006.
No relatório, a
PF afirma que Geraldo, que trabalhou durante 27 anos com a família,
consta como sócio-administrador do Hotel Castelo Monaliza perante a
Receita Federal, desde a fundação do empreendimento, mas não na relação
de sócios registrada na Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg).
Construído na
pequena cidade de São João Nepomuceno, na Zona da Mata mineira, reduto
eleitoral da família Moreira, o castelo possui 36 suítes, torres,
piscinas, lago, jardins e mármore por todos os lados. Mas, em meio à
descrição do luxo, os anúncios de venda do imóvel realçam que o “prédio
principal ainda não se encontra mobiliado e certos detalhes do
acabamento ainda não foram feitos”.
Pela
propaganda, a visita dos interessados à propriedade só é autorizada
depois da comprovação de renda ou patrimônio necessário para a
aquisição. Assim sendo, é preciso preencher uma ficha detalhada, em que,
além dos dados pessoais, há uma carta de intenção de compra, que
garante que o interessado tem recursos para o investimento.
Os problemas
causados à família do ex-deputado federal Edmar Moreira pela propriedade
do castelo tiveram início em 2009, logo depois que o parlamentar foi
eleito corregedor da Câmara e 2º vice-presidente da Casa pelo DEM. Na
época, Moreira defendeu que os deputados não deveriam ser julgados por
seus pares sob a alegação de falta de isenção em razão do vício
insanável da amizade. No cargo de Corregedor, surgiu a história do
castelo, que não constaria de sua declaração de bens. Moreira conseguiu
provar que fez a doação do imóvel a seus filhos, entre eles, Leonardo.
Acuado, ele renunciou ao cargo na Câmara, deixou o DEM e perdeu a
eleição seguinte que disputou.
Procurado por
e-mail e no gabinete, o deputado Leonardo não retornou aos pedidos de
entrevista. Uma assessora da Assembleia de Minas informou que ele está
de férias, com previsão de retorno no mês que vem.
FONTE: FOLHA POLITICA
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