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BRAZIL NEWS
Mostrando A verdade que a mídia não mostra - NÃO SEJA MASSA DE MANOBRA. PENSE, QUESTIONE E ANALISE.SAIA DA MATRIX ! Porque o mundo não é como nos contaram, a história foi modificada, a música, o cinema, a política, o esporte, a igreja, os alimentos, tudo está no domínio deles, até o CLIMA.
ESPORTE: Rivais políticos, EUA e Irã usarão os CTs de São Paulo e Timão na Copa
A rivalidade entre Corinthians e São Paulo tem incontáveis capítulos em
mais de 70 anos. Agora, os clubes serão palco de uma relação ainda mais
conturbada e de alta tensão. Rivais políticos históricos e rompidos há
34 anos, Estados Unidos e Irã deverão ter suas seleções se preparando
para a Copa do Mundo nos centros de treinamento dos clubes paulistas. As
negociações estão muito adiantadas, por detalhes para serem concluídas.
Distância entre os CTs do São Paulo e do Corinthians (Foto: Infoesporte)
A coincidência se dá num momento em que, guardadas as devidas
proporções, tanto os times quanto os países esboçam caminhar em direção à
paz. Timão e Tricolor viveram anos de "guerra" declarada,
principalmente enquanto Andrés Sanchez fez parte da diretoria alvinegra.
Durante seu mandato na presidência, entre 2007 e 2011, os clubes
travaram batalhas árduas. A decisão do São Paulo de destinar apenas 5%
dos ingressos aos corintianos nos clássicos no Morumbi fez com que o
rival deixasse de mandar jogos no estádio.
Na maior das brigas, em articulação com a CBF, Andrés conseguiu que o
Morumbi fosse descartado da Copa do Mundo. A abertura do Mundial será no
futuro estádio do Corinthians.
Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, trocou farpas com Andrés.
Numa delas, chegou a contestar sua educação, ao citar que o problema do
adversário era o Mobral inconcluso. A sigla se refere a um projeto do
governo brasileiro lançado na década de 1960 para alfabetizar cidadãos com idade acima da faixa etária escolar.
Hoje, o cenário é diferente. Com Mário Gobbi na presidência, o
Corinthians considera a relação com o Tricolor “estável, tranquila e
respeitosa”. A recíproca é verdadeira.
- Temos uma relação muito boa com o Mário, nos encontramos em determinados momentos e conversamos cordialmente - disse o vice de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes.
CT do São Paulo receberá a seleção dos Estados Unidos (Fotos: Cassio Barco)
Estados Unidos e Irã têm problemas bem mais graves. Seus presidentes
voltaram a se falar diretamente em 2013 após 34 anos de rompimento. A
principal causa da discórdia é o programa
nuclear iraniano. Por conta dele, em 2006, foram impostas sanções
econômicas que degradaram o país. Porém, desde então, num desafio aos
EUA e seus aliados, o Irã multiplicou o enriquecimento do urânio,
utilizado na fabricação de bombas nucleares.
As sanções prejudicaram diretamente a seleção do Irã. Antes do sorteio da Copa do Mundo, em dezembro, o técnico português Carlos Queiroz reclamou que elas impediam a federação de marcar amistosos contra adversários mais fortes, o que baixava o nível do futebol de sua equipe.
No ano passado, uma guerra era considerada inevitável, mas, de maneira
surpreendente, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez
discursos apaziguadores, que foram bem recebidos pelo chefe de estado
iraniano, Hasan Rowhani. Em novembro, foi costurado um acordo para que o
Irã reduzisse seu programa nuclear em troca de abrandamento nas
sanções. Ele ainda é cercado de desconfianças e ajustes de parte a
parte.
O futebol tentará se manter alheio ao clima tenso nos 28 quilômetros
que vão separar norte-americanos e iranianos. As federações têm até 30
de janeiro para fecharem contrato
com os clubes. A questão financeira ainda precisa ser ajustada, nos
dois casos. Corinthians e São Paulo cobrarão pela cessão de suas
estruturas.
CT Corinthians vai receber a seleção do Irã no Mundial (Foto: Julyana Travaglia / Globoesporte.com)
Os Estados Unidos farão aclimatação no Tricolor, na Barra Funda, entre os dias 14 e 24 de janeiro.
Durante a Copa, as duas seleções dormirão em hotéis e apenas usarão as
instalações dos clubes para toda a parte de treinos técnicos, táticos e
físicos.
O Irã vai trazer todo seu sistema de segurança, pessoas para ficarem
espalhadas pelo CT, proteção a ônibus, mas nada fora do comum
Edu Gaspar, gerente de futebol do Corinthians
As diretorias afirmam que as delegações elogiaram muito suas estruturas
e ainda não fizeram grandes exigências relativas à segurança. Elas
estão, certamente, entre as mais visadas pela Fifa em razão da questão
política.
- O Irã vai trazer todo seu sistema de segurança, pessoas para ficarem
espalhadas pelo CT, proteção a ônibus, mas nada fora do comum. Assim
como vão cuidar
de parte da alimentação também, por detalhes culturais que vão
respeitar - relatou o gerente de futebol corintiano, Edu Gaspar.
Edu é um dos quatro funcionários do Timão que foram solicitados por
Queiroz para ficarem no CT durante a Copa do Mundo e auxiliarem na
preparação iraniana. Os outros são o fisioterapeuta Bruno Mazziotti, o
preparador físico Fabrício Ramos do Prado e o fisiologista Fedato. O
Corinthians vai dar folga aos jogadores durante parte do período sem
jogos. Caso eles voltem aos treinos antes de o Irã se despedir da Copa,
treinarão em outro local, ainda indefinido, dando privacidade aos
visitantes.
Na última terça-feira, integrantes do consulado americano visitaram o
CT alvinegro. Eles analisam possíveis adversários para jogos-treino
durante o período de adaptação em janeiro. O São Paulo, anfitrião dos
norte-americanos, deverá ser um dos oponentes.
Enquanto os Estados Unidos estão no Grupo G, ao lado de Alemanha,
Portugal e Gana, a equipe asiática caiu no Grupo F com Argentina, Bósnia
e Nigéria. Os países só correm o risco de se encontrarem em São Paulo,
já que jogarão em cidades diferentes. Os norte-americanos têm partidas
marcadas para Natal, Manaus e Recife. Já os iranianos entrarão em campo
em Curitiba, Belo Horizonte e Salvador.
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