Imagem: Gabriel de Paiva/Agência O Globo |
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BRAZIL NEWS
Mostrando A verdade que a mídia não mostra - NÃO SEJA MASSA DE MANOBRA. PENSE, QUESTIONE E ANALISE.SAIA DA MATRIX ! Porque o mundo não é como nos contaram, a história foi modificada, a música, o cinema, a política, o esporte, a igreja, os alimentos, tudo está no domínio deles, até o CLIMA.
POLITICA: Políticos e funcionários públicos doaram a Black Blocs, revelam documentos
O repasse de dinheiro por políticos e autoridades não configura
ilegalidade. Porém, as doações são um caminho para identificar o elo
entre políticos e os mascarados que aparecem na linha de frente quando
os protestos degeneram em tumulto e confusão. Um dos mais recentes
chegou ao extremo de provocar a morte do cinegrafista Santiago Andrade.
A contabilidade da planilha a que o site de VEJA teve acesso se refere a
um ato realizado pelo grupo no dia 23 de dezembro, batizado "Mais amor,
menos capital". A manifestação – convocada como um ato cultural – não
terminou em vandalismo, como outras organizadas pelo mesmo grupo. Mas a
lista de doadores sugere ligações entre autoridades e militantes. A
tabela foi repassada por Elisa Quadros, conhecida como Sininho, em um
grupo fechado do Facebook.
Neste documento, aparecem os nomes dos vereadores Jefferson Moura (PSOL)
e Renato Cinco (PSOL), apontados como doadores de 400 reais e 300
reais, respectivamente. O juiz João Damasceno aparece como doador de 100
reais, e o delegado Orlando Zaccone, de 200 reais.
Damasceno é um antigo apoiador das manifestações de rua. Ele chegou a
gravar um vídeo em apoio aos protestos, apesar da violência causada pelo
grupo que se veste de preto e promove depredações. O delegado Orlando
Zaccone tem um perfil pouco convencional para delegados, e é conhecido
crítico da atuação da própria polícia.
Na planilha, além de Sininho, outros nomes aparecem como arrecadadores:
Paula, Rosi, Julinho e Pâmela. Também há menções a duas colaborações do
grupo cracker Anonymous, que divulga manifestações na internet e invade
sites.
Quando as menções a doações de vereadores começaram a surgir nas redes
sociais, Sininho se irritou. "Eles deram dinheiro, sim, e não foi nenhum
segredo, teve reuniões e isso foi discutido e questionado", escreveu
ela no Facebook. "Eles doaram como civis e não políticos."
Mais um detalhe: a discussão ocorreu na página do Facebook chamada de
"Censura Negada". Um dos administradores das postagens é identificado no
mundo virtual como Dik ou Dikvigari Vignole. O nome dele no mundo real:
Caio Silva de Souza. É o jovem que disparou o rojão que matou o
cinegrafista Santiago Andrade.
Respostas – A assessoria de Jefferson Moura admitiu que a doação
mencionada na planilha partiu de funcionários do gabinete do
parlamentar. Mas afirmou que o vereador já estava de recesso quando os
militantes pediram as doações. Porém, disse que o parlamentar
provavelmente doaria o dinheiro se estivesse presente.
O delegado Zaccone confirmou ter doado 200 reais, mas disse que o
dinheiro não era destinado aos Black Blocs. Ele disse ter recebido um
telefonema de Sininho, até então uma desconhecida para ele, propondo que
participasse de um debate no evento “Ceia dos Excluídos”, em 23 de
dezembro do ano passado. Como delegado de polícia, ele deveria
apresentar sua visão sobre direito de manifestação, Copa do Mundo e
cerceamento de liberdade. Segundo ele, advogados e representantes de
movimentos sociais integravam o grupo. “Achei interessante falar na
Cinelândia. Já dei palestras em universidades e me interesso pelo tema”,
disse.
“Fiz a doação para um evento cultural e vi para o que estava doando.
Quando a Sininho ligou, explicou que estava buscando aproximação com
instituições e pessoas que não visse o movimento com olhar
criminalizante. A doação foi para o ‘Ocupa Câmara’, não foi para o Black
Bloc. Não tenho nada a omitir em relação a isso. A Constituição garante
o direito de se fazer tudo que não é proibido em lei. No Brasil não é
proibido fazer doação para evento com distribuição de alimento”,
afirmou. “Sou policial. Como vou financiar ou contribuir com pessoas que
entram em conflito com policiais?", disse.
O juiz Damasceno negou ter contribuído financeiramente "para qualquer
manifestação ou entidade da sociedade civil que as convoque".
A assessoria do vereador Renato Cinco informou que ele está fora do Rio
de Janeiro, em viagem. Em nota, confirmou a doação feita, mas negou que
os 300 reais tenham sido destinados a black blocs. "O objetivo era
oferecer um jantar natalino a moradores de rua na Cinelândia, Centro do
Rio de Janeiro. Tanto que a lista inclui água, gelo, pão, rabanada e
toalha papel", afirma o comunicado. "O vereador e seu partido repudiam
ações violentas", acrescenta.
FONTE: Veja
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