Você acredita em apocalipse? Se sim, então provavelmente o assunto que trataremos a seguir irá lhe interessar; se não, você irá, no mínimo, ficar intrigado com ele. Não temos ideia de como será o fim do mundo, mas podemos imaginar que ocorrerá por meio de algum tipo de desastre natural, igualmente à primeira vez, de acordo com os relatos encontrados na Bíblia, ou por meio de invenções humanas, que atualmente são os maiores causadores de desastres.
Partindo desse pressuposto, se o mundo acabasse por meio de um desastre, você acha que seria possível proteger-se de alguma forma? Pois saiba que se você for para o município de Concórdia, no Kansas, e contar com cerca de U$ 3 milhões no bolso, você estará a salvo.
Acontece que, em 2012, foi lançado o primeiro condomínio “à prova de fim do mundo”. Ele é chamado Survival Condo (que, em tradução livre, seria algo como “condomínio da sobrevivência) e foi construído com a utilização de antigos silos para mísseis nucleares. Contando com 50 metros de profundidade e 15 de largura, estes silos são capazes de receber o impacto de uma bomba nuclear sem sofrer nenhum dano. Para um reforço ainda maior da segurança, eles permanecem instalados abaixo do solo.
Imaginar-se morando 50 metros abaixo do solo é algo que causa um pouquinho de claustrofobia em qualquer um, pensando nisso, os apartamentos são mais altos do que de costume, contando com quase 3 metros de altura, que deixa o local com uma sensação de amplitude maior. Além disso, para sanar a falta de janelas, o condomínio oferece falsas janelas de vidro, que transmitem a imagem de paisagens diversas, como ambientes naturais ou urbanos, de acordo com a preferência do comprador.
Imaginar-se morando 50 metros abaixo do solo é algo que causa um pouquinho de claustrofobia em qualquer um, pensando nisso, os apartamentos são mais altos do que de costume, contando com quase 3 metros de altura, que deixa o local com uma sensação de amplitude maior. Além disso, para sanar a falta de janelas, o condomínio oferece falsas janelas de vidro, que transmitem a imagem de paisagens diversas, como ambientes naturais ou urbanos, de acordo com a preferência do comprador.
Como é de se esperar, a luxuosidade do lugar não é pouca: a entrada conta com duas portas, ambas blindadas, todas as áreas possuem monitoramento por meio de câmeras de alta qualidade, os sistemas de computadores possuem a mais alta tecnologia, e existem mecanismos ultramodernos para a purificação da água e do ar que circulam lá dentro. Além de tudo isso, os habitantes contam com uma ampla gama de recursos para seu entretenimento, como biblioteca, lojas de conveniência, SPA, salas de aula, academia, e até mesmo um serviço médico – tudo dentro do condomínio, causando uma certa auto-suficiência para o tal. Os moradores também podem possuir bichinhos de estimação, o que acaba sendo imensamente significativo para muitos.
Para a grande maioria da população, viver em um condomínio desse porte é algo que fica apenas no imaginário. É uma oportunidade para refletir, até onde chega o egoísmo do ser humano, que, ao descobrir uma possível forma de sobrevivência, prefere transformá-la em benefício extravagante de poucos.
vale a pena levantar uma questão sobre tal assunto tão curioso e um tanto quanto bizarro: Será esse um recurso para garantir a sobrevivência de alguns? Ou somente uma estratégia capitalista para, mais uma vez, comprar o ser humano e aliená-lo? Já dizia o escritor José Saramago, que a caverna de Platão do mundo contemporâneo são os shoppings e condomínios. Será verdade? Fica o mistério por trás de um projeto tão incomum.
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