Dois navios da Marinha da China navegaram em águas territoriais do Japão e foram advertidos pelo governo japonês, que exigiu o seu retorno às águas internacionais.
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Os dois navios da Guarda Costeira chinesa, navegavam nas proximidades da Prefeitura de Aomori, no Mar do Japão, e cumpriram a solicitação inicial do Japão. Duas horas depois os mesmos navios foram identificados em uma outra parte do Mar do Japão, informou o jornal Japan Times nesta segunda-feira.
A intrusão perto da Ilha de Okinoshima e da Ilha de Tsushima marcou a primeira entrada confirmada de barcos chineses na área, de acordo com a Guarda Costeira Japonesa.
Além disso, mais quatro navios chineses foram descobertos navegando nas proximidades das ilhas Senkaku, no Mar da China Oriental, na segunda-feira, afirmou o jornal japonês. As ilhas, também chamadas de ilhas Diaoyu pela China, são objeto de disputa entre o Japão, a China e o Taiwan.
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As duas pequenas ilhas são administradas pelo Japão, mas a Zona de Identificação da Defesa Marítima da China compreende os mesmos territórios desde 2013 e solicita que todas as aeronaves forneçam informações sobre o plano de voo se planejam atravessar a área.
O Japão permite que navios chineses pesquem em torno de Senkaku/Diaoyu, mas em um acordo de 1997, assinado pelos dois países, as águas foram formalmente excluídas da zona econômica exclusiva da China.
De acordo com a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, qualquer navio pode cruzar as águas territoriais do outro, se não constituir uma ameaça ou prejudicar o país anfitrião.